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O PT fez festa com samba e sem Dilma

Lula e outras personalidades que marcaram a história do partido estiveram presente no evento. (Foto: Werther Santana/AE)

Após um ano marcado por crises e em um dos momentos de maior tensão entre o partido e a presidenta Dilma Rousseff, o PT realizou no dia 27 deste mês, no Rio de Janeiro, uma festa pela comemoração dos seus 36 anos de existência, com show do sambista Diogo Nogueira e a bateria da escola de samba Portela. Dilma não compareceu à festa. O ex-presidente Lula e outras personalidades que marcaram a história do partido estiveram presente no evento.

Dilma teve uma série de compromissos durante o sábado no Chile. O voo de retorno de Dilma estava programado para sair de Santiago às 17h e tinha como destino Brasília. A festa do partido começou às 18h.

Além do aumento da pressão sobre o governo após a prisão do marqueteiro da campanha da presidenta, João Santana, e de sua mulher, Mônica Moura, pela Operação Lava-Jato, o distanciamento entre Dilma e o PT foi acentuado pelo apoio do Planalto ao projeto que reduz o peso da Petrobras na exploração do pré-sal, aprovado no Senado no dia 24 deste mês. Também contraria a militância o engajamento do governo em temas como a reforma da Previdência e a recriação da CPMF.

No dia 25 deste mês, Rui Falcão, presidente da sigla, divulgou texto criticando o projeto aprovado no Senado e deixando clara a disposição do partido em abrir mão de defender a presidenta Dilma para fazer acenos à sua base social.

O ministro de Comunicação Social, Edinho Silva, atribuiu a ausência da mandatária à agenda que a petista cumpriu no Chile e ressaltou também que a vontade política de Dilma era de estar presente no evento.

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