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O que fariam os governantes caso um asteroide se chocasse com a Terra? A Nasa simulou

Segundo a Nasa, o cenário hipotético analisou como as várias organizações e governos lidariam com a situação à medida que ela se desenrolasse. (Foto: International Space Station)

A Nasa em parceria com a Agência Europeia Espacial (ESA na sigla em inglês) simulou o impacto que um asteroide de tamanho entre 100 e 300 metros causaria ao se chocar com a terra. A simulação foi feita na última segunda-feira (29) durante a Conferência de Defesa Planetária que reúne diversas agências espaciais. Segundo a Nasa, o cenário hipotético analisou como as várias organizações e governos lidariam com a situação à medida que ela se desenrolasse.

“Um exercício de mesa com emergência simulada é comumente usada no planejamento do gerenciamento de desastres. Os aspectos importantes de um possível desastre pode ser identificado e podemos obter uma resposta bem-sucedida”, disse a Nasa. Ao mesmo tempo que a simulação não passa de um experimento científico, a Nasa e outras agências espaciais lidam como se fosse uma situação real. De acordo com a IAWN (Rede Nacional de Alerta de Asteroides), um asteroide pode se chocar com a terra em 2027.

Apesar da possibilidade ser real, os relatórios fornecidos pelos cientistas até o momento esclarecem que a probabilidade desta colisão acontecer é de apenas 1%. Isso porque através do monitoramento de objetos próximos da terra (Near Earth Objects -NEO) cientistas percebem com frequência alterações na rota em cenários assim.

Planos

Anteriormente, a ideia era retomar a visitação humana à Lua em 2028. No início do ano, o governo dos Estados Unidos pressionou a NASA, que então teve de antecipar esses planos para o ano de 2024. Só que o foguete Space Launch System (SLS), essencial para essa missão que engloba o retorno à Lua para que possamos ir depois a Marte, ainda não está exatamente pronto, e muita gente tem duvidado que a agência espacial conseguirá cumprir essa promessa dentro de menos de cinco anos. Agora, a NASA começou a detalhar esse plano para mostrar como realizará este feito.

Durante uma reunião conjunta do Space Studies Board e do Aeronautics and Space Engineering Board, que aconteceu no dia 30 de abril nos EUA, Bill Gerstenmaier, administrador associado da NASA, delineou o atual pensamento da agência para mostrar como ela será capaz de levar mais uma vez pessoas ao satélite natural da Terra – e dentro do cronograma atual.

Gerstenmaier explica que três lançamentos são exigidos para o SLS antes do envio de astronautas à Lua, começando com a missão Exploration Mission 1 (EM-1), que já está em desenvolvimento. Ainda não se sabe se a NASA realizará um teste específico com o estágio central do SLS, que exigiria meses para tal, ou se será seguro pular esse teste em questão – um painel de segurança da própria agência recomendou que o teste seja realizado, mas Gerstenmaier levantou a alternativa de fazer uma versão mais simples, e portanto mais rápida, do mesmo tipo de teste.

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