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O que Tarcísio alegou a Alexandre de Moraes para pedir encontro com Bolsonaro

O governador de São Paulo também negou qualquer intenção de concorrer o posto em 2026. (Foto: Reprodução)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pediu nessa quarta-feira (6) autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o pedido, a visita vai ser realizada nesta quinta-feira (7). O governador alegou que é correligionário e amigo do ex-presidente.

Freitas também argumentou que “considera que existem razões político-institucionais e humanitárias que justificam a autorização de visita”. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília.

Além do governador, pediram para visitar Bolsonaro os deputados Domingos Sávio (PL-MG), Joaquim passarinho (PL-PA) e Capitão Alden (Pl-BA).

Na terça-feira, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Eros Biondini e Junio Amaral (ambos do PL-MG) e o empresário Renato de Araújo Corrêa pediram autorização para visitar o ex-presidente.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde segunda-feira (4), além de não poder sair de casa, ele não pode usar o celular. Segundo a decisão, o ex-presidente está proibido de receber visitas, com exceção de seus advogados, podendo apenas ter contato com pessoas autorizadas pelo Supremo.

Intimação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a intimação dos advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que informem se ele tem interesse em receber visitas solicitadas por aliados políticos desde que passou a cumprir prisão domiciliar. A medida consta de despacho assinado nessa quarta-feira.

A decisão ocorre após o recebimento de ao menos seis pedidos formais apresentados ao STF por parlamentares e figuras próximas ao ex-presidente. Entre os nomes estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e os deputados federais Geraldo Junio do Amaral, Luciano Zucco e Marcelo Pires Moraes, além de Renato de Araújo Corrêa.

As solicitações foram feitas nos dias 5 e 6 de agosto, logo após a decretação da prisão domiciliar de Bolsonaro, determinada por Moraes. O ministro entendeu que o ex-presidente desrespeitou medidas cautelares ao usar redes sociais de terceiros, como a do filho senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para divulgar mensagens com ataques ao Supremo e defesa de intervenção estrangeira no Judiciário.

O despacho não analisa ainda o mérito dos pedidos de visita, e apenas condiciona o exame ao consentimento do próprio Bolsonaro, a ser informado por sua defesa.

“Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Jair Messias Bolsonaro, inclusive por meios eletrônicos, para que informem se o réu tem interesse em receber as visitas requeridas”, escreveu Moraes. As informações são da CNN e do jornal O Globo.

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