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O Senado já elegeu os integrantes de sua Mesa Diretora. Na Câmara dos Deputados, votação foi adiada para esta quarta-feira

Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) será o vice-presidente da Casa. (Foto: Divulgação/Agência Senado)

O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), 50 anos, foi eleito nesta terça-feira (2) para a primeira vice-presidência do Senado no biênio 2021-2022. Trata-se do cargo mais importante da Mesa Diretora da Casa, depois do próprio presidente, pois cabe ao colegiado uma série de atribuições. Já na Câmara dos Deputados, um impasse adiou a votação para a manhã desta terça.

No caso do Senado, os demais eleitos já estavam definidos em uma lista de parlamentares que foi votada na íntegra. A composição da Mesa Diretora é a seguinte:

– Primeira vice-presidência: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
– Segunda vice-presidência: Romário Faria (Podemos-RJ);
– Primeiro secretario: Irajá (PSD-TO);
– Segundo secretário: Elmano Ferrer (PP-PI);
– Terceiro secretário: Rogério Carvalho (PT-SE);
– Quarto secretário: Weverton Rocha(PDT-MA);
– 1º suplente de secretário: Jorginho Mello (PL-SC);
– 2º suplente: Luiz do Carmo (MDB-GO);
– 3º suplente: Eliziane Gama (Cidadania-MA).

Câmara dos Deputados

Após impasse entre o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e partidos de oposição, líderes de sigla anunciaram quais os partidos poderão indicar nomes para concorrer aos demais cargos da Mesa Diretora.

Ainda não foram divulgados oficialmente os nomes para ocupar os cargos de primeiro e segundo vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. A nova votação está marcada para as 10h desta quarta-feira (3). As legendas definirão os candidatos, de acordo com a seguinte distribuição:

– 1ª Vice-Presidência: PL;
– 2ª Vice-Presidência: PSD;
– 1ª secretaria: PSL;
– 2ª secretaria: PT;
– 3ª secretaria: PSB;
– 4ª secretaria: Republicanos;
– 1ª suplência: PDT;
– 2ª suplência: DEM;
– 3ª suplência: PV;
– 4ª suplência: PSC.

Conforme o regimento da Casa, a formação dos blocos parlamentares influencia diretamente na distribuição dos cargos da Mesa Diretora, porque as maiores bancadas têm o direito de fazer as primeiras escolhas dos cargos.

Em geral, os blocos são desfeitos logo após essas definições, para que os partidos voltem a ter suas lideranças individuais. Apenas o cargo de presidente da Casa admite candidaturas avulsas de qualquer partido ou bloco.

Assim que assumiu a cadeira da presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) tornou sem efeito o registro do bloco que apoiava a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), por suposta irregularidade no registro de partidos e, inicialmente, passou a votação para as 16h desta terça-feira.

Segundo ele, PT, PDT e PSB registraram adesão fora do prazo ao bloco que reuniu PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede. Esses partidos alegaram problemas técnicos para enviar o pedido de formação do bloco cerca de 20 minutos antes do prazo final – meio-dia da segunda-feira passada.

O então presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), aceitou o argumento e deferiu a formação do bloco. A decisão, no entanto, provocou discussão entre os líderes de partidos e gerou um atrito entre Maia e Lira durante a reunião preparatória para a eleição da Mesa Diretora.

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