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Oi vende rede móvel para consórcio formado por Tim, Vivo e Claro por R$ 16,5 bilhões

O álcool isopropílico 70% é o mais indicado para limpeza de componentes eletrônicos e metais. (Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)

O consórcio formado por Tim, Vivo e Claro arrematou, na tarde desta segunda-feira (14), os ativos da rede móvel da operadora Oi por R$ 16,5 bilhões. O leilão foi realizado pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro e faz parte do plano de recuperação judicial da companhia, iniciado em 2018.

Com o resultado do leilão, a Oi deve desaparecer do mercado de telefonia móvel brasileiro. Agora, ela detém apenas os ativos de infraestrutura e fibra, que ainda deverão ser parcialmente vendidos.

Com a Oi deixando de operar, as três gigantes telefônicas vão aumentar ainda mais a sua participação no mercado de telefonia móvel do Brasil, que passa a ser ainda mais concentrado. A participação da Tim salta de 23% para 32%, a da Vivo de 33% para 37% e a da Claro de 26% para 29%. Os outros 2% estão divididos entre pequenas operadoras regionais.

Esse foi o segundo leilão de ativos da Oi para quitar as suas dívidas. O primeiro foi realizado no dia 26 de novembro e atraiu poucos interessados. Nele, foram vendidas as torres de telefonia e data centers da companhia por cerca de R$ 1,4 bilhão.

A Highline do Brasil, do grupo norte-americano de private equity Digital Colony, comprou a unidade de torres por R$ 1,067 bilhão – foi a única oferta apresentada para esse ativo. Já a unidade de data centers foi arrematada pela Titan Venture Capital por R$ 325 milhões, também a única oferta apresentada no leilão.

O plano de vender os seus ativos foi anunciado pela Oi no dia 15 de junho deste ano. Na ocasião, a companhia informou que iria dividir a empresa em quatro áreas para poder vendê-las. Na divisão, os ativos foram reunidos em UPIs (Unidades Produtivas Isoladas): Ativos Móveis, Torres, Data Center e InfraCo.

A UPI InfraCo reúne os ativos de infraestrutura e fibras e ainda deverá ser parcialmente vendida em leilão, ao preço mínimo de R$ 6,5 bilhões. No plano anunciado pela Oi em janeiro, a companhia disse que o futuro comprador ficará com 51% do capital votante.

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