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Onze coisas curiosas e irritantes que você precisa saber sobre o Oscar, que ocorre neste domingo

Scarlett Johansson está duplamente indicada: atriz e atriz coadjuvante por "História de um Casamento" e "Jojo Rabbit". (Foto: Reprodução)

Outros filmes estrangeiros já ganharam mais indicações ao Oscar do que “Parasita”, a indicação dupla — melhor atriz e atriz coadjuvante — pode não render prêmio nenhum, este ano não tivemos indicados ao “big five” — filmes que concorrem às cinco categorias nobres — e o personagem Coringa pode ser bicampeão na premiação.

Essas são algumas das curiosidades das indicações ao Oscar.

Filme estrangeiro

Todos estão vibrando com as seis indicações do sul-coreano “Parasita”, incluindo as de melhor filme e direção, além de filme internacional. Mas outros títulos estrangeiros já foram além: o italiano “A Vida É Bela”, por exemplo, teve sete indicações em 1999; dois anos depois, “O Tigre e o Dragão” somou dez nomeações, marca igualada por “Roma”, no ano passado. Todos venceram como filme estrangeiro, mas perderam na principal.

Obamas na área

Antes de você começar a torcer loucamente pelo documentário brasileiro “Democracia em Vertigem”, é bom lembrar que um dos concorrentes é “American Factory”, primeira produção do casal Obama para a Netflix; na plataforma, é possível inclusive ver um vídeo dos diretores falando sobre o filme com Barack e Michelle.

Indicação dupla

Scarlett Johansson está duplamente indicada: atriz e atriz coadjuvante. Se deu bem, certo? Não exatamente. Isso já aconteceu em outras 11 ocasiões e muitas vezes o ator perde duplamente. A última vez foi em 2008, com Cate Blanchett perdendo por “Elizabeth – A Era de Ouro” (atriz) e “Não Estou Lá” (coadjuvante).

Equilíbrio inédito

Quatro títulos tiveram ao menos dez indicações: “Era uma Vez em… Hollywood”, “1917”, “O Irlandês” e o recordista “Coringa”, com 11; ano passado, só dois filmes conseguiram dez indicações, “Roma” e “A Favorita” — e perderam o prêmio de melhor filme para “Green Book”.

Recorde?

Caso “Coringa” consiga a façanha de vencer em todas as categorias que disputa, se juntará aos três maiores vencedores da história: “Ben-Hur” (1959), “Titanic” (1997) e “O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei” (2003), todos com 11 prêmios.

Coringa rumo ao bi

Se Joaquin Phoenix vencer o Oscar, será o segundo do personagem Coringa. Heath Ledger ganhou com o vilão um Oscar póstumo pelo filme “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, em 2009.

Sem “big five” neste ano

Nenhum filme conseguiu indicações para as cinco categorias nobres do Oscar: filme, direção, ator, atriz e roteiro.

Sem direção

É difícil um filme vencer o Oscar principal sem nem sequer ter sido indicado entre os diretores. Mas aconteceu recentemente com “Green Book – O Guia”, do não indicado Peter Farrelly, e em 2013, com “Argo”, do não indicado Ben Affleck. Assim, “Adoráveis Mulheres”, “Ford vs. Ferrari”, Jojo Rabbit” e “História de um Casamento” já correm por fora.

Filmes de meninos

Dos cinco diretores indicados, pelo menos quatro são de filmes com forte presença masculina: “O Irlandês”, “1917”, “Coringa” e “Era uma vez em… Hollywood”; o quinto é “Parasita”.

Fim da urucubaca

Por décadas o diretor de fotografia Roger Deakins acumulou indicações e derrotas, foram 12 ao todo. A maldição acabou com sua última nomeação, por “Blade Runner 2049”. Agora, Deakins pode ganhar novamente, por “1917”.

Netflix animada

Disney? Que nada. Com “O Rei Leão” e “Frozen 2” fora do páreo de melhor animação, o único Disney na corrida é “Toy Story 4”. Já a Netflix emplacou dois títulos: “Klaus” e “Perdi Meu Corpo”.

 

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