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Operação Lava-Jato ainda pode durar mais dois anos

Procurador-chefe da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol, fez a declaração em evento do MPF de Minas Gerais. (Foto: Reprodução)

O procurador-chefe da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol, afirmou que as investigações do caso deverão durar mais dois anos. Ele esteve em Belo Horizonte para participar de um evento no MPF (Ministério Público Federal)  em Minas Gerais.

“A expectativa é mais um a dois anos. Vamos nos esforçar para apurar a responsabilidade de todas as pessoas e buscar a punição de todos os criminosos e o ressarcimento dos cofres públicos”, disse. Deflagrada em 17 de março de 2014 pela PF (Polícia Federal), a Lava-Jato investiga um esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras.

Dallagnol afirmou também que considera a corrupção um problema do sistema e não de um partido ou de um governante e que o País precisa de mudanças estruturais para combater a prática.

“Corrupção não é um problema de um governante, não é um problema de um partido. É um problema sistêmico. Se nós queremos ser um país mais justo, com menos impunidade e com menos corrupção, nós devemos promover alterações estruturais e sistêmicas”, destacou.

No evento, Dallagnol lançou o projeto “Dez Medidas Contra a Corrupção”, que apresenta mudanças nos processos judiciários com o intuito de agilizar investigações de corrupção. “Se nós queremos um país melhor, nós precisamos atuar sobre o sistema”, avaliou.  (AG)

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