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Oposição reitera pedido de afastamento de Eduardo Cunha

A Procuradoria também cita no documento que "há notícia de que Eduardo Cunha possui padrão de vida bastante superior ao dos bens declarados" (Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara)

Com a revelação de documentos que associam o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a contas secretas na Suíça, os principais partidos de oposição reiteraram na terça-feira o pedido de afastamento de Cunha da presidência da Câmara.
Após submergir desde a divulgação dos documentos, a oposição decidiu renovar os termos da nota divulgada no fim de semana passado. A ideia é não ser enfática de forma a desagradar o peemedebista, mas marcar uma posição para não ser acusada de silenciar sobre o caso. O presidente da Casa, como na vez anterior, foi comunicado sobre a nova nota.
Apesar das acusações que pesam contra Cunha, os líderes da oposição têm preferido cautela nas manifestações públicas sobre o caso. Nos bastidores, afirmam que não podem dar passos em falso para não inviabilizar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que depende em grande parte do aval do presidente da Câmara, a quem cabe deferir ou indeferir os pedidos de impedimento recebidos.
Em almoço com líderes governistas na terça-feira, o peemedebista sinalizou que pretende acabar com a polêmica com o STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o rito que ele havia estabelecido para o pedido de impeachment. O objetivo seria tentar tirar do STF o poder de definir de que forma se dará esse procedimento.
Estiveram no almoço os líderes do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), do PSD, Rogério Rosso (DF), do PTB, Jovair Arantes (GO), do PP, Eduardo da Fonte (PE), do PRB, Celso Russomanno (SP), do PSC, André Moura (SE), e do nanico PHS, Marcelo Aro (MG).

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