Ícone do site Jornal O Sul

“Orçamento secreto” de Lula tem odor de mensalão

Exala os piores odores de mensalão, escândalo de corrupção no primeiro governo Lula (PT), o “orçamento secreto” criado no Ministério da Saúde, de Alexandre Padilha, para recompensar deputados e senadores que rezam pela cartilha do Palácio do Planalto. Se votar a favor de projetos do governo, leva a grana, tipo emenda parlamentar paralela e secreta. Como no “orçamento secreto” do Congresso, os políticos beneficiados não aparecem, seus nomes não são citados.

Molhando a mão

Serão R$3 bilhões do SUS no novo mensalão ou “orçamento secreto”: R$5 milhões para deputado federal e R$18 milhões para senador.

Tudo às escondidas

Parlamentares receberam instrução por escrito para que seus prefeitos façam pedidos pelo protocolo digital sem citar nomes. Tudo na moita.

Cordeiros premiados

Apesar da exigência constitucional do uso impessoal do dinheiro públicos, só receberão esses bilhões os parlamentares obedientes.

Prêmio e castigo

Gleisi Hoffmann listará premiados e será punido com até 40% a menos se votou contra as regras do BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Viagens: governo Lula torra R$212 milhões este ano

O Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU) finalmente atualizou os dados de despesas com viagens do governo Lula (PT), mas ficou ativo por pouco tempo e logo saiu do ar. Mas foi possível “capturar” que os gastos extravagantes saltaram de R$80 milhões no fim de fevereiro para R$212,1 milhões nos três primeiros meses do ano: 2 de abril é a data mais recente informada na plataforma. As diárias de funcionários representam o maior gasto: R$ 123,5 milhões.

Na nossa conta

Outros R$87,5 milhões custearam passagens. O trecho mais frequente é RJ-Brasília-RJ: mais de 4 mil voos a R$1.400 cada, em média.

Cartões no escuro

As despesas de Lula e cia. com os “cartões corporativos” continuam sem atualização na Transparência: R$26,5 milhões até abril.

LulaCard

Só a Presidência da República conseguiu torrar quase R$6 milhões com apenas 26 cartões nos primeiros três meses do ano.

Nota ativista

Virou piada em Wall Street a decisão ativista da agência Moody’s de rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos, de AAA para AA1, tendo elevado recentemente… a nota do Brasil.

Mais uma

Os irmãos Joesley e Wesley Batista estariam iniciando tratativas para comprar a rede Transamérica de rádio e até o SBT. A ambição da dupla seria colocar essa estrutura a serviço de Lula, que Joesley delatou.

Gente ordinária

Tão impressionante quanto o governo de São Paulo e a prefeitura paulistana acabarem com a cracolândia é a reação de quem não se conforma com isso. Tem até um “movimento” chamado “Craco Resiste”.

Lacração empobrece

Diz o Ministério do Trabalho que nos últimos dez anos caiu 18% o número de empregados domésticos com carteira assinada, após a lei lacradora e demagógica que encareceu o vínculo. Todos perderam: empregados e empregadores fazem opção por diárias, sem registro.

Ginástica olímpica

Ganhou destaque até na BBC News o que chamaram de “polêmicas” da primeira-dama Janja, do xingamento a Elon Musk ao constrangimento ao criticar o TikTok, orgulho chinês, diante de Xi Jinping.

Pelego dá urticária

Jair Bolsonaro defende CPI para investigar a roubalheira no INSS que vitimou aposentados e pensionistas e afasta tentativa de ligação ao escândalo: “nunca conversei com um sindicalista na minha vida”.

Pode esperar

Não corre o risco da CPMI do roubo a aposentados do INSS sair ainda neste mês. Sessão do Congresso está prevista só para o dia 27. Para colocar a investigação funcionando, com sorte, só no início de junho.

E os jornalistas?

É o livro mais vendido dos EUA a revelação da conspiração para esconder a saúde deteriorante de Joe Biden, antes da eleição. O autor Jake Tapper, âncora da CNN (e defensor de Biden), culpa “assessores”.

Pergunta na Anvisa

Exportar frango não pode, mas vender no mercado brasileiro, tudo bem?

PODER SEM PUDOR

Deputado assíduo

O deputado Chico Arlindo frequentava assiduamente a Assembleia Legislativa de Alagoas, e fez um discurso criticando os deputados faltosos, lembrando que ele ali comparecia “cotidiariamente”. O deputado Aurélio Viana aparteou, com ar irônico: “Não é ‘cotidiariamente’, deputado; o certo é ‘cotidianamente’.” Chico Arlindo devolveu: “Cotidianamente para Vossa Excelência, que só aparece aqui uma vez por ano. Para mim, que venho todos os dias, é cotidiariamente mesmo!”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

Sair da versão mobile