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Organização Mundial da Saúde vê risco elevado na variante ômicron

Sequenciamento genético de paciente da Etiópia que desembarcou no Brasil no final de novembro foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz. (Foto: Reprodução)

A variante ômicron do coronavírus representa um risco muito elevado para o planeta, advertiu nesta segunda-feira (29) a OMS (Organização Mundial da Saúde). A organização também afirmou que há muitas dúvidas sobre a variante, especialmente sobre o perigo real que representa.

“Até o momento não se registrou nenhuma morte associada à variante ômicron”, afirmou a OMS em um documento técnico, que também apresenta conselhos às autoridades para tentar frear seu avanço.

“Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada”, afirma a organização. A OMS aumentou a lista de países nos quais a variante foi detectada após os primeiros casos no sul da África, em novembro.

“Em função das características podem existir futuros picos de Covid-19, que poderiam ter consequências severas”, disse a OMS. As incógnitas sobre a variante são numerosas, diz, no entanto, a OMS: o nível de contágio, e se esta é inerente às mutações constatadas ou ao fato de a variante escapar da resposta imune; o nível de proteção das vacinas anticovid existentes e a gravidade da doença, ou seja, se a variante causa sintomas mais graves.

G7 fará reunião sobre a variante

Os ministros da Saúde dos países do G7 se reúnem em caráter de urgência em Londres, nesta segunda-feira, para tentar frear a disseminação da ômicron. O contágio pela nova variante continua a progredir pelo mundo, causando cada vez mais preocupação e vários países decidiram impor novas medidas para conter a epidemia.

O Japão decidiu fechar seu território para todos os visitantes estrangeiros. Três semanas depois de aliviar algumas restrições para permitir a entrada de viajantes a negócios e estudantes, Tóquio “proibirá todas as entradas de pessoas estrangeiras” a partir desta terça-feira (30), informou o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida.

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