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Organizações sociais vão às ruas para defender a presidenta

CUT abre protestos contra o processo de impeachment contra Dilma nesta sexta-feira, em Brasília. Foto:Alexandre Moreira/Folha Imagem

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) inicia as mobilizações de rua contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff nessa sexta-feira, em Brasília. A entidade se reunirá na segunda-feira com outros grupos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhos Rurais Sem Terra) e a Via Campesina, para definir calendário de manifestações pela permanência da governante no cargo.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, explicou que o afastamento é uma agressão à democracia. “Não há motivação jurídica. Vamos defender o mandato de Dilma, que foi outorgado pelo povo”, observou. O MST também criticou a abertura do processo. O coordenador nacional do grupo, João Paulo Rodrigues, afirmou que a luta será para manter a mandatária no posto. “Nós temos divergências sobre a administração da presidenta, mas não somos favoráveis ao impeachment”, garantiu.

Na avaliação de Rodrigues, o líder da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem credibilidade para coordenar e autorizar o afastamento. “Esse acatamento é golpe”, protestou o dirigente. O chefe do MTST (Movimento dos Sem-Teto), Guilherme Boulos, também atacou o parlamentar. “Independentemente do juízo que se possa fazer de Dilma, Cunha não tem legitimidade para proteger a República”, assegurou. (AG)

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