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Os arrozeiros poderão repactuar dívidas em até sete anos

A notícia foi bem recebida pelo setor produtivo arrozeiro do Rio Grande do Sul. (Foto: Fagner Almeida/Divulgação)

O BB (Banco do Brasil) oficializou condições de renegociação em até sete anos com juros de contrato original. A notícia foi bem recebida pelo setor produtivo arrozeiro do Rio Grande do Sul, que por meio de suas entidades representativas vêm buscando soluções de forma a amenizar a situação de produtores com dificuldades e ou inadimplentes devido aos baixos preços do produto no mercado, além de quebra de safra por causa do clima.

Conforme o presidente da Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul), Henrique Dornelles, este é o resultado de um trabalho conjunto das entidades. “Isto é fruto de um trabalho responsável, coerente e sério da Federarroz, da Farsul e do Irga no convencimento da necessidade dos agentes financeiros, em especial o Banco do Brasil, em buscar uma saída para os produtores que sofreram nos últimos tempos com os baixos preços e condições climáticas”, salienta, alertando que a medida também deverá fortalecer a garantia alimentar do País.

Dornelles ressalta a dedicação do BB em buscar uma solução adequada aos produtores neste momento em que se precisou de sensibilidade para entender a situação do setor arrozeiro. “O Banco do Brasil demonstra que é o banco do agronegócio, que vem sendo protagonista nas tomadas de decisões”, observa, lembrando também do papel destacado do deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS), que trabalhou intensamente na repactuação das dívidas dos produtores rurais brasileiros, sem prejuízo ao Ministério da Agricultura, sob a tutela do Secretário de Política Agrícola Wilson Araújo.

 

 

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