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Mundo Os chefes militares dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram na Áustria para discutir a situação na Síria

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Membro das Forças Democráticas da Síria, apoiadas pelos EUA, corre para se proteger durante bombardeios no último reduto do grupo Estado Islâmico em Baghouz, província síria de Deir Ezzor. (Foto: Reprodução)

Os chefes do estado-maior das Forças Armadas de Estados Unidos e Rússia reuniram-se na Áustria nesta segunda-feira (4) para discutir a situação na Síria, onde uma força militar residual americana será mantida após a derrota territorial do grupo radical Estado Islâmico (EI). As informações são das agências de notícias AFP e Reuters.

O general Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, reuniu-se em Viena com o general Valery Gerasimov, seu colega russo, confirmou o porta-voz de Dunford, coronel Pat Ryder.

Os dois chefes militares discutiram a prevenção de conflitos entre as operações da coalizão e as russas, e trocaram pontos de vista sobre a situação das relações militares entre Estados Unidos e Rússia, bem como a atual situação de segurança internacional na Europa e outros temas-chave”, disse Ryder, citado em comunicado.

Desde a entrada da Rússia nesse conflito, em 2015, Moscou e Washington fecharam um acordo para delimitar suas zonas de operação contra o EI e evitar qualquer incidente entre suas respectivas tropas.

Ambos os comandantes reconhecem a importância de se manter uma comunicação regular para evitar erros de cálculo e promover a transparência e prevenção de conflitos nas áreas onde nossos militares estão operando muito próximos”, disse Ryder.

A reunião é a primeira desde junho, e acontece em meio a uma tensão intensa entre Washington e Moscou, no momento em que o Pentágono busca um novo enfoque sobre a Rússia como competidor “de grande poderio”.

O presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu em dezembro retirar suas tropas mobilizadas no nordeste da Síria, onde cooperaram com forças curdas para expulsar o EI, mas concordou, no fim de fevereiro, em manter um contingente de 200 militares naquele país árabe.

Ataques

Insurgentes jihadistas lançaram ataques contra postos do exército sírio no nordeste da Síria, no domingo (3), nos quais dizem ter matado 25 soldados e ferido outros, em vingança pelas mortes de civis durante a recente intensificação dos bombardeios militares.

Rebeldes de facções do Exército de Livre da Síria (ELS), apoiado pela Turquia, disseram à Reuters que dezenas de insurgentes do grupo jihadista Ansar al-Tawheed atacaram dois dos principais postos de controle do exército na vila de Masasneh, na província de Hama, norte do país, numa ofensiva ao amanhecer.

O exército informou em um comunicado que diversos de seus soldados foram mortos nos ataques de terroristas e que o mau tempo favoreceu a ofensiva.

A TV estatal síria mostrou vários corpos que rebeldes do Ansar al-Tawheed disseram ser de membros de seu esquadrão suicida, o qual surpreendeu as tropas do exército numa área próxima ao território controlado pela oposição.

A intensificação de ataques com mísseis e foguetes contra vilas e cidades em Hama e na província vizinha de Idlib é apontada pelos moradores como responsável por matar e ferir dezenas de civis desde o início da mais recente campanha do exército, no mês passado.

A recente escalada no conflito tem alvejado escolas, mesquitas e padarias, causando amplos danos à infraestrutura, dizem funcionários da defesa civil e fontes de hospitais em áreas controladas pela oposição.

O exército disse que diversos de seus combatentes foram mortos e feridos e enviou um alerta aos insurgentes, que dizem “persistir” em violar o acordo por uma zona sem conflitos negociado no ano passado com a mediação da Rússia, principal aliada da Síria no campo de batalha, e da Turquia.

“Não vamos esperar passivamente”, disse o exército no comunicado, de acordo com a TV estatal. O Ministério das Relações Exteriores da Síria divulgou uma nota dizendo que o exército está em “alta prontidão para repelir tais crimes e violações”.

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