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Os economistas voltam a reduzir suas projeções para a moeda americana e estimam que o dólar estará custando no Brasil quatro reais e dez centavos no último dia do ano

As projeções para o dólar no fim deste ano passaram de R$ 4,15 para R$ 4,10. (Foto: Reprodução)

Os economistas voltaram a reduzir suas projeções para a moeda americana no fim deste ano, segundo o Focus os economistas do mercado voltaram a reduzir suas projeções para o dólar no fim deste ano, agora de R$ 4,15 para R$ 4,10, segundo a mediana das expectativas informada no Relatório Focus, do Banco Central (BC). Para 2020, a mediana das expectativas permaneceu em R$ 4,10.

Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, o ponto-médio das apostas também caiu, de R$ 4,18 para R$ 4,08, no fim de 2019 e de R$ 4,19 para R$ 4,06 no próximo.

Selic

A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 manteve-se em 4,50% na estimativa que inclui todo o mercado e em 4,25% entre os Top 5. A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano cortou a Selic para 4,50%, confirmando a estimativa do mercado e dos campeões de acerto para a taxa em 2019 expressa até o Focus anterior ao encontro.

Cotação

O dólar fechou em queda na segunda-feira (23), em dia de pouca movimentação nos mercados antes do Natal, com os investidores evitando grandes apostas em moedas de risco.

A moeda norte-americana caiu 0,29%, a R$ 4,0818. Em dezembro, há queda acumulada de 3,72%. No entanto, o dólar caminha para fechar o ano em alta, acumulando avanço de 5,36% sobre o real até agora.

“Esta é uma semana reduzida pelo feriado, com uma agenda bem fraca”, explicou à Reuters Cleber Alessie Machado, operador da Commcor, sobre a movimentação desta segunda-feira. “Acaba sendo menos plausível esperar forte especulação.”

“Hoje, o funcionamento é básico, mais técnico e menos de jogo. Os fluxos tendem a prevalecer.”

No lado das manchetes comerciais, nesta segunda-feira o ministério das Finanças da China anunciou que o País vai reduzir no próximo ano tarifas sobre produtos que vão de carne suína congelada e abacate a alguns tipos de semicondutores, conforme o país busca aumentar as importações.

“A medida acontece no momento em que a China busca ampliar seus estoques de carne de porco, diante da epidemia de febre suína”, disse a XP em nota sobre a medida chinesa. “As tarifas sobre alguns produtos cairão a zero e diversos países, incluindo o Brasil, deverão ser beneficiados.”

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