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Os eleitores de Ciro Gomes migram para Haddad e os de Alckmin optam por Bolsonaro, disse a pesquisa Datafolha

Bolsonaro e Haddad passam sinais diversos do que foram dados por suas assessorias. (Foto: Reprodução)

Pesquisa Datafolha mostra que a maior fatia dos eleitores de Ciro Gomes (PDT) votará em Fernando Haddad (PT) no segundo turno, enquanto boa parte dos que votaram em Geraldo Alckmin (PSDB) migra para Jair Bolsonaro (PSL).

O levantamento foi feito nesta quarta-feira (10), com 3.235 entrevistas presenciais em 227 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

O recorte mostra que 58% dos eleitores de Ciro preferem Haddad no segundo turno, contra 19% que optam por Bolsonaro. Outros 15% declaram que votam branco ou nulo e 8% não sabem.

Entre os eleitores de Alckmin, 42% votarão em Bolsonaro e 30%, em Haddad. Entre esse eleitorado, 17% votam em branco ou nulo e 12% não sabem.

No caso de João Amoêdo (NOVO), a maior fatia (49%) prefere Bolsonaro, contra 18% que opta pelo petista no segundo turno. Há ainda 18% que votam branco ou nulo e 16% não sabem.

Já os eleitores de Marina Silva (REDE) são mais favoráveis a Haddad – 37% escolhem o petista e 18%, o militar. Outros 33% votam branco ou nulo e 11% não sabem.

A pesquisa mostra que, no quadro geral, Bolsonaro tem 16 pontos percentuais de vantagem sobre Haddad, quando se contabiliza os votos válidos. O militar tem 58% das preferências de voto, contra 42% de Haddad.

No primeiro turno, Bolsonaro teve 46,03% dos votos válidos e Haddad, 29,28%. Isso mostra que ambos tiveram subidas parecidas se comparado com a votação que tiveram – o militar 12 pontos percentuais e Haddad 12,7.

A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00214/2018.

Momento de decisão

O instituto perguntou: “Em que momento você decidiu seu voto para (nome do candidato) pelo menos um mês antes da eleição, 15 dias antes da eleição, uma semana antes da eleição, na véspera da eleição ou no próprio dia da eleição?”. As respostas foram:

Presidente

Pelo menos um mês antes: 63%; 15 dias antes: 10%; Uma semana antes: 8%; Na véspera: 6%; No dia da eleição: 12%.

Governador

Pelo menos um mês antes: 49%; 15 dias antes: 12%; Uma semana antes: 12%; Na véspera: 9%; No dia da eleição: 17%.

Senador

Pelo menos um mês antes: 42%; 15 dias antes: 13%; Uma semana antes: 13%; Na véspera: 10%; No dia da eleição: 22%.

Deputado federal

Pelo menos um mês antes: 45%; 15 dias antes: 11%; Uma semana antes: 13%; Na véspera: 10%; No dia da eleição: 20%.

Deputado estadual

Pelo menos um mês antes: 47%; 15 dias antes: 11%; Uma semana antes: 13%; Na véspera: 10%; No dia da eleição: 20%.

 

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