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Os médicos que cuidaram de Bolsonaro após o atentado a faca atestaram que ele “está muito bem”

Profissionais que cuidaram do presidente após o atentado afirmaram que ele tem condições de assumir os compromissos do cargo. (Foto: Divulgação)

Os médicos que cuidaram do presidente Jair Bolsonaro após o atentado sofrido em Juiz de Fora (MG) atestaram que ele “está muito bem” para assumir o mandato e enfrentar nos próximos dias os primeiros compromissos à frente da Presidência da República.

“Ele está muito bem. Tem uma estrutura muito boa, sempre foi atleta”, afirmou o médico Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo. Ele era um dos convidados para a cerimônia de posse de Bolsonaro, assim como os demais integrantes da equipe que cuidou do presidente eleito, os médicos Celso Cukier e Leandro Echenique.

Os médicos reiteraram que a previsão é de que o presidente seja operado em 28 de janeiro para a retirada a bolsa de colostomia.

Bolsonaro foi alvo de uma facada enquanto fazia campanha em Juiz de Fora no dia 6 de setembro. Após o atentado, o então candidato deixou de fazer campanha de rua por causa das condições médicas. Quando saiu do hospital e voltou para casa, passou a aparecer apenas nas redes sociais, por meio de transmissões ao vivo nas suas páginas.

Documentário

O documentário A Facada no Mito, postado há uma semana no canal True Or Not, no YouTube, está se espalhando por meio das redes sociais. O trabalho, que não identifica seus autores, praticamente não traz imagens inéditas do episódio que vem sendo tratado como atentado contra o então candidato Jair Bolsonaro, em 6 de setembro. Mas traz apontamentos minuciosamente elaborados em torno das cenas que antecederam à facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira.

Mostra o comportamento da equipe de segurança, levanta questões relacionadas à “logística” em torno do autor, relembra dúvidas em torno do atendimento e contradições em torno das reações de pessoas próximas a Bolsnoaro. Adélio agiu sozinho mesmo para organizar e executar o atentado? Por que tinha tantos celulares e laptop se usava lan house? São coincidências as mortes de pessoas ligadas a sua hospedagem? E o fato de o escritório de advocacia que o defende atender também envolvidos em confronto entre policiais de Minas e de São Paulo? São listadas, enfim, muitas perguntas sem respostas, como qual teria sido o desempenho de Bolsonaro se não tivesse ocorrido o crime.

“Não somos direita ou esquerda. Não estamos acima e nem abaixo. Somos nós, somos vocês, somos eles, somos todos… e merecemos respostas”, dizem os responsáveis pelo canal, que abrem o documentário explicando não se tratar de uma acusação, mas de levantamento de pontos de vista que permitam “uma narrativa diferente da divulgada”.

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