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Os perfis oficiais do presidente da Câmara dos Deputados não citam nenhuma atividade de exportação de carne nos anos 1980

Segundo relatos, Cunha recebeu apoio unânime e diversas manifestações que reafirmaram seu direito à defesa (Foto: Guilherme Lima/Câmara dos Deputados)

As páginas oficiais do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não apresentam a atividade de exportação de carne, uma das justificativas para o depósito de dinheiro não declarado no exterior.

No Portal Eduardo Cunha, na sessão “Conheça o Deputado”, há a indicação de que ele “trabalhou na auditoria Arthur Andersen, entre 1978 e 1980, e na Xerox, entre 1980 e 1982”. Assim como “foi presidente da Cehab (Companhia de Habitação do Estado do Rio de Janeiro), em 1999, onde construiu milhares de casas populares e reformou dezenas de conjuntos habitacionais”.

A biografia de Cunha no site da Câmara dos Deputados também ignora a atividade de negociante de carne. “Antes de ingressar na carreira política, foi um importante executivo da área de telecomunicações. Aos 30 anos, Eduardo Cunha foi o responsável pela implantação da telefonia celular no Brasil, quando presidiu a Telerj”, diz o texto sobre parte da carreira do peemedebista.

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