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Os petistas afastam o risco de Vaccari Neto fazer delação: preso há mais de um ano, o ex-tesoureiro quer que o partido reconheça eventuais crimes

Vaccari Neto propôs que PT negocie um acordo de leniência. (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Embora o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto esteja propondo que o partido faça uma espécie de acordo de leniência no âmbito da Operação Lava-Jato, dirigentes petistas afirmam que ele não fará delação premiada. Condenado a 24 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, ele cumpre pena há um ano e dois meses em Curitiba (PR).

Segundo dirigentes do PT, o ex-tesoureiro propôs que o partido negocie um acordo de leniência, o que foi descartado. Esses acordos são uma espécie de delação premiada para pessoas jurídicas. Empresas colaboram com as investigações em troca de um alívio nas punições administrativas, como a proibição de fazer contratos com o poder público.

Integrantes da direção do PT afirmam que essa figura jurídica não existe para partidos e que, de qualquer forma, não livraria dirigentes petistas de eventuais condenações criminais. Outra preocupação é com o desgaste político de tal iniciativa. (AG)

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