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Os preços da gasolina e do diesel ficarão mais caros a partir desta quarta-feira

De acordo com a Petrobras, o reajuste será de mais 0,4% para a gasolina e de 1,7% para o diesel. (Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas)

Depois de ter uma pequena queda nas refinarias, nesta terça-feira (26), a gasolina e o diesel sofrem um novo aumento a partir desta quarta-feira (27).

De acordo com a Petrobras, o reajuste será de mais 0,4% para a gasolina e de 1,7% para o diesel.

Nesta terça, também entrou em vigor o reajuste de 6,9% no preço do gás de cozinha. Este é o segundo aumento feito pela estatal em menos de um mês.

No comunicado, a Petrobras alega que além da baixa nos estoques durante o mês passado, a proximidade do inverno no Hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto. No texto, a companhia ainda afirma que o aumento repassa a variação dos valores do mercado internacional apresentada ao longo de agosto conforme política anunciada pela empresa.

Se a alta for integralmente repassada aos preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão pode ser reajustado, em média, em 2,6%, ou cerca de R$ 1,55 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

No último dia 6, houve aumento de 12,2%. Na ocasião, a Petrobras justificou o ajuste aos estoques muito baixos e eventos extraordinários, como os impactos do furacão Harvey pela região de Houston, no Texas, a maior exportadora mundial de GLP (gás liquefeito de petróleo).

De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio do botijão no País foi R$ 60,14 na última semana.

política prevê reajustes mensais de acordo com a variação das cotações internacionais e do câmbio. Desde junho, o preço subiu três vezes e caiu uma.

Meses anteriores

Em junho, a Petrobras já havia anunciado uma nova política de preços para o gás vendido em botijões, que tem o nome técnico de GLP. No mês seguinte, a Petrobras reduziu o preço do gás de cozinha residencial em 4,5%, após ter aumentado o valor em 6,7% no mês anterior.

Em agosto, a companhia já havia aumentado o preço do combustível, também em 6,9%. Desde então, o preço de revenda do botijão registrou uma elevação de 3,4%. No mês passado, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse que a agência já estudava propor o fim da diferença de preços, liberando a estatal para praticar o mesmo valor, independente do tipo de vasilhame. A proposta deve fazer parte de uma revisão na regulamentação das vendas de GLP no País.

De acordo com a estatal, o preço final às distribuidoras será formado pela média mensal dos preços do butano e do propano no mercado europeu, convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, mais uma margem de 5%.

Pela nova política de preços adotada pela Petrobras, o preço do GLP será revisado todos os meses.

 

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