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Os processos contra as maiores empresas investigadas pela Operação Lava-Jato ainda estão no início ou suspensos para acordos de delação

A Lava-Jato provocou um impacto profundo na política nacional. (Foto: Reprodução)

Quase dois anos e meio após o início da Operação Lava-Jato, o governo federal ainda não responsabilizou a maioria das empresas envolvidas em formação de cartel, pagamento de propinas e superfaturamento na Petrobras.

Dos 30 processos abertos para apurar a participação de fornecedoras da estatal no esquema, com vistas à aplicação de eventuais penalidades ou à assinatura de acordos de leniência, somente cinco chegaram ao fim até agora.

O Ministério da Transparência puniu apenas duas construtoras.

Continuidade

Enquanto não se chega a um desfecho, a maioria das empresas implicadas continua autorizada a firmar contratos e a receber recursos federais. No período de investigação, elas já obtiveram 2,3 bilhões de reais de órgãos da administração direta, com a exceção de estatais.

A Petrobras suspendeu provisoriamente a assinatura de novos contratos, mas segue pagando por serviços já pactuados e em execução. (AE)

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