Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos nesta terça-feira (22). Conhecido como “Príncipe das Trevas”, o cantor foi ativo na música desde a década de 1960 e deixou sua marca na história mundial, além de mudar a história do rock, ele colecionando prêmios, momentos marcantes e algumas polêmicas.
Diagnosticado com Parkinson em 2019, o que o levou a ter lesões na medula espinhal e diversos acidentes, ele refletiu em sua última entrevista para a revista People, em 2022, o que desejava deixar como herança na memória das pessoas: “A sobrevivência é meu legado. Quer dizer, eu tenho 73 anos, as pessoas dizem: ‘Por que você não joga a toalha?’. Mas por que eu deveria?”
“As pessoas ainda querem comprar meus discos e ainda querem me ver, então por que eu deveria? Isso me motiva a levantar a bunda e fazer algo. Quer dizer, se minha carreira tivesse ido por água abaixo, e eu soubesse que era o fim, eu estaria bem infeliz.”
Em fato, mesmo com quase 60 anos de Black Sabbath, Ozzy fez um show de encerramento de sua carreira no último dia 5 de julho que entrou para a história como a apresentação que mais arrecadou dinheiro para a caridade, de acordo com um levantamento feito pela Billboard. A performance contou com a formação original do grupo – Ozzy, Iommi, Butler e Bill Ward – e participações de outras estrelas do rock com duração de 11 horas.
Em 2018, para o The Guardian, o vocalista falou sobre seu desejo de não ser esquecido. “Gostaria de ser lembrado pelo trabalho que fiz com o Black Sabbath. Tenho muito orgulho da música. Mas, para ser sincero, só ser lembrado já seria uma conquista para mim.”