O presidente Michel Temer, no seu retorno da viagem a Nova York, terá uma baixa importante: o seu braço direito, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, solicitou licença médica, e repousa em Porto Alegre a partir desta quinta-feira, devendo retornar ao trabalho na segunda-feira. Padilha foi atendido no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, depois de sofrer um mal súbito, e resolveu viajar para Porto Alegre ontem à noite.
OAB e a greve dos bancários
Depois de ingressar com ação judicial pedindo que os bancos mantenham o atendimento mínimo de 30% às partes e advogados, nos Foros de todo o Estado, durante o movimento grevista, a Ordem dos Advogados gaúcha teve de ingressar com outra ação. Tudo porque a ação inicial foi distribuída na última sexta-feira, por sorteio, a um magistrado que possui uma ação judicial contra a Ordem gaúcha.
Diante disso, o presidente da OAB gaúcha Ricardo Breier requereu, de imediato, que ele se considerasse impedido para atuar na demanda. Ontem, Breier disse que a advocacia e a cidadania estão sofrendo prejuízos pela demora da apreciação. “Importantes perdas estão sendo impostas aos cidadãos por causa da demora da prestação jurisdicional neste assunto, ainda mais em razão de que o magistrado deveria se declarar de plano impedido, por estar litingando judicialmente contra a OAB.”
Presidente interino, Maia aumenta o tom
Presidente interino da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, deixou claro ontem que não gostou da forma como o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, vem conduzindo o debate sobre as possíveis reformas na legislação trabalhista. Para Maia, “a agenda legislativa e do governo deve ser desempenhada passo a passo porque quem quer fazer tudo ao mesmo tempo não faz nada.
Hoje o ministro do Trabalho disse que a reforma trabalhista vai ficar para o segundo semestre de 2017. Não deveria ter tratado da reforma trabalhista porque foram duas notícias ruins: a forma como ele comunicou antes e o anúncio hoje de que deixou tudo para o segundo semestre do ano que vem. Às vezes, é melhor falar pouco e produzir mais”, criticou o presidente em exercício.
TRE manda candidatura de Bordignon para o espaço
O Tribunal Regional Eleitoral acompanhou ontem o parecer do Ministério Público Eleitoral e, por unanimidade, considerou inelegível o candidato a prefeito pelo PDT de Gravataí, Daniel Bordignon. Os juízes criticaram ainda a defesa de Bordignon, que propôs inédita ação por litigância de má fé contra o Ministério Público. O TRE considerou que Daniel Bordignon possui sentença transitada em julgado por crime que lhe retira os direitos políticos.