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Países do Mercosul farão compra conjunta de medicamentos

Além da compra coletiva, o acordo prevê a criação de um banco de preços de remédios. (Foto: Leonardo Aversa/AG)

Países do Mercosul agora podem fazer compra de remédios estratégicos em grupo, depois de acordo assinado por ministros da Saúde na 11 reunião do Conselho de Ministros da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), no Uruguai. O acordo, firmado na sexta-feira, prevê também a criação de um banco de preços de medicamentos para que os países tenham maior poder de negociação. Além do Brasil, integram o acordo a Argentina, o Paraguai, o Uruguai, a Bolívia, a Venezuela, o Chile, o Equador e o Suriname.

A medida pretende baratear o custo dos produtos pela compra em escala. Segundo o Ministério da Saúde, as indústrias cobram valores que variam até cinco vezes dependendo do volume de aquisição do país.
Cada nação elegeu seus medicamentos prioritários para a aquisição e, diante do acordo, definiram conjuntamente os remédios que serão adquiridos nas duas compras coletivas já previstas para serem efetuadas.

O banco de preços do Mercosul reunirá detalhes sobre as compras de medicamentos e equipamentos feitas pelos ministérios da Saúde da América do Sul. O sistema de informações terá dados como preços das últimas compras, quantitativos, fornecedores, entre outros. O banco de preços do governo brasileiro servirá de modelo para a base de dados regional. A ideia é que quando os integrantes do bloco forem fazer acordos isolados com a indústria, tenham em mãos os valores negociados com outros países.

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