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Para a Oi, a saída da crise pode vir da África e negocia até com igreja para vender participações em empresas nos sete países onde atua

A empresa Oi tenta se recuperar da crise. (Foto: Arquivo/Lucas Uebel/ O Sul)

Enquanto tenta renegociar sua dívida com os credores, a Oi começa a selar alguns acordos para destravar um de seus ativos mais polêmicos: as operações localizadas na África e na Ásia. Para reforçar seu caixa, a empresa de telefonia negocia até com uma igreja local, na tentativa de se desfazer desses empreendimentos, uma herança oriunda da fracassada união com a Portugal Telecom, em maio de 2014.

As conversas incluem os governos locais, que são sócios das concessionárias. A venda é estratégica: atualmente, as operações em sete países combinados têm uma geração de caixa de cerca de 3,3 bilhões de reais por ano, que corresponde a cerca de 45% da operação da Oi no Brasil, de 7,2 bilhões de reais. A solução dos imbróglios dos ativos no exterior – que incluem ações judiciais e processos em câmaras de arbitragem – integra o plano que está sendo costurado com os credores internacionais e que será apresentado ao Conselho de Administração até o fim de agosto. (AG)

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