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Para Dilma, investigações contra Lula não podem “passar dos limites”

Segundo investigadores, a ação sobre Dilma e Lula terá como base a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (Foto: Banco de Dados)

Em uma tentativa de reaproximação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta Dilma Rousseff fez nesta terça-feira (01) uma defesa veemente ao seu antecessor. Em jantar com as bancadas do PDT na Câmara dos Deputados e no Senado, a mandatária avaliou que todo mundo comete erros e falhas, mas que uma liderança como o petista merece manifestações de solidariedade.

Ela demonstrou preocupação e reconheceu que Lula tem sofrido um cerco nas investigações da Polícia Federal. Para ela, no entanto, não se pode deixar que a ofensiva contra o petista “passe dos limites”. Em um aceno ao antecessor, que tem ensaiado um distanciamento do Palácio do Planalto, a presidenta decidiu nomear para o Ministério da Justiça o promotor baiano Wellington César Lima, que foi indicado pelo ministro Jaques Wagner (Casa Civil), um dos maiores aliados de Lula no governo federal.

Desde o ano passado, o ex-presidente vinha defendendo a saída do ministro José Eduardo Cardozo que, para ele, não conseguia controlar a Polícia Federal, que investiga suspeitas contra Lula no rastro da Operação Zelotes.

No encontro, a chefe do Executivo fez um apelo pela aprovação no Congresso Nacional da reforma previdenciária e da recriação da CPMF. Segundo ela, a alíquota é necessária para reequilibrar as contas federais e, assim, permitir a redução da inflação no País. (Folhapress)

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