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Para um ex-jogador da Argentina, Messi seguirá abaixo de Pelé e Maradona mesmo se vencer a Copa do Mundo da Rússia

"Messi em algumas coisas é mais constante, mas o Maradona fazia o que ninguém fazia. Só coloco Pelé à altura, a quem eu não assisti, mas pelo que dizem são os dois jogadores mais extraordinários que o futebol nos deu", disse Caniggia. (Foto: Reprodução)

O ex-atacante argentino Claudio Caniggia disse que Diego Maradona e Pelé estão acima de Lionel Messi e continuarão nesse patamar mesmo se o jogador do Barcelona liderar a seleção argentina na conquista do título da Copa do Mundo deste ano.

“Não é complicada a comparação. Se Messi vencer a Copa, dependerá de como ganhe. Se for sendo a grande figura, como Diego no México em 1986, muitos pensarão que poderia igualá-lo, mas superá-lo, não. Maradona é o jogador mais incrível que vi, um jogador extraordinário”, disse Caniggia à emissora Radio La Rede.

“Messi em algumas coisas é mais constante, mas o Maradona fazia o que ninguém fazia. Só coloco Pelé à altura, a quem eu não assisti, mas pelo que dizem são os dois jogadores mais extraordinários que o futebol nos deu”, acrescentou.

O ex-jogador de River Plate, Boca Juniors, Roma e Benfica, entre outros, disse ser bom que haja um debate sobre quem é o melhor de todos os tempos, mas ressaltou não ter dúvidas de que é Maradona.

Eu opino que não há um jogador como Maradona. Não existe e ainda não nasceu. Messi é um craque, um fenômeno, mas não acredito que tenha nascido um jogador como Maradona”, insistiu.

Caniggia, que disputou as Copas de 1990 e 1994 ao lado de El Pibe e esteve também na de 2002, ainda criticou que alguns jogadores se destacam nos seus clubes na Europa e não repetem o bom futebol pela Albiceleste.

“No fim das contas, acabamos dependendo de Messi e mais algum. Os outros precisam aparecer. É uma seleção que tem o mesmo crédito, é a Argentina, e os adversários nos respeitam, mas deixamos dúvidas. Os jogadores têm que aparecer. Estamos dependendo muito de um jogador e não pode ser assim, precisamos de variantes”, alertou o ex-atacante, que, contudo, não considerou que a derrota sofrida para a Espanha por 6 a 1 em amistoso no mês passado tirou o respeito que a bicampeã mundial tem dos concorrentes.

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