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Para fechar as contas, Dilma discute até corte de despesas obrigatórias

A decisão sobre o tamanho do corte e do aumento de receita ainda está em estudo (Foto: Ed Ferreira/AE)

Enfrentando dificuldades para fechar sem déficit suas contas em 2015, a presidenta Dilma começou a discutir nesta segunda-feira (17) “fortes medidas de ajustes” nas despesas – inclusive as obrigatórias – e aumento de receitas no próximo ano. O objetivo é garantir o cumprimento da meta fiscal de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016.

O tema foi discutido pela mandatária com a equipe da Junta de Execução Orçamentária, da qual participam os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento). O governo considera que, pelo cenário de retração econômica, será “inevitável” promover no próximo ano um aprofundamento no corte de despesas e no aumento de receitas, com venda de ativos e elevação de tributos.

A decisão sobre o tamanho do corte e do aumento de receita ainda está em estudo. O governo quer fechar as medidas até 31 de agosto, prazo final para enviar sua proposta de Orçamento para 2016.

Despesas

Assessores disseram que não há outro caminho a não ser fazer um “forte ajuste” com alta de receitas e corte de despesas, inclusive obrigatórias – como funcionalismo e benefícios sociais. As despesas obrigatórias respondem pela maior parte dos gastos do governo e são mais difíceis de cortar. No Orçamento deste ano, por exemplo, elas somam 856 bilhões de reais. (Folhapress) 

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