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Para Fiergs, manutenção da taxa básica de juros não resolve a inflação e penaliza o setor produtivo

O presidente da entidade lembrou ainda que a atividade econômica brasileira em setembro registrou queda de 2,8% no acumulado em 12 meses (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

A Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul) avaliou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) de manter novamente a Selic (taxa básica de juros da economia) em 14,25% ao ano – o maior patamar em mais de nove anos. Segundo a entidade, a medida não resolve a inflação e penaliza o setor produtivo

“A deterioração acentuada da atividade econômica e, especialmente, do mercado de trabalho parecem ter pesado sobre a decisão do Banco Central. Contudo, a quase certeza de que terminaremos o ano com inflação acima de 10% mostra que serão necessárias medidas adicionais. A política fiscal precisa ser ajustada nesse sentido, com o Congresso e Executivo trabalhando para implementar um ajuste efetivo nos gastos do setor público e encaminhando as reformas para destravar a economia nos próximos anos”, afirmou o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.

O presidente da Fiergs lembrou ainda que a atividade econômica brasileira em setembro registrou queda de 2,8% no acumulado em 12 meses. Na mesma base de comparação, a produção industrial teve retração de 6,5%, e as vendas do comércio varejista recuaram 6%.

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