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Para o Tribunal de Contas da União, obra da OAS com Wagner foi superfaturada

(Foto: Divulgação)

O TCU (Tribunal de Contas da União) identificou uma série de irregularidades, em especial superfaturamento, no contrato de obras que levou o empreiteiro da OAS Léo Pinheiro a pedir que o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, atuasse no Ministério dos Transportes para liberar um valor adicional de 41,76 milhões de reais para uma obra em Salvador quando ele governava o Estado da Bahia.

O projeto, que envolveu a construção de 14 viadutos e de uma via expressa de 4 quilômetros de extensão até o porto de Salvador, passou pelo pente-fino de diversas auditorias e monitoramentos realizados pela corte de contas desde a sua licitação, em 2008, quando Wagner ainda era o chefe do Executivo.

Em pedido de ajuda, Pinheiro solicita a Wagner que procure o então ministro dos Transportes, Paulo Passos, para liberar um valor de 41,76 milhões de reais ligado a esse contrato.

Ao se debruçar sobre o contrato de 399,705 milhões de reais firmado entre a Conder (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia), o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a OAS, o tribunal identificou um volume de pedidos materiais muito acima daqueles previstos no projeto básico do empreendimento. Apenas com a inclusão de novos serviços no contrato, segundo os auditores, o preço da obra foi inflado em pelo menos 9,368 milhões de reais. (AE)

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