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O trensurb não está funcionando hoje. Os ônibus de Porto Alegre voltaram a circular ainda pela manhã

Brigada Militar se posiciona para retirar manifestantes da frente da Carris (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

Rodoviários e metroviários paralisaram as atividades no início da manhã desta sexta-feira (29) em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Piquetes foram montados em frente a garagens com integrantes de movimentos sindicais bloqueando a saída dos coletivos das empresas Carris, Conorte e Unibus. Na Carris, no bairro Partenon, na Capital, a Brigada Militar chegou a se posicionar para desocupar o local. Após uma negociação tensa, houve acordo com os manifestantes – a maioria ligado à CUT (Central Única dos Trabalhadores) – e os ônibus deixaram a garagem a partir das 8h30min. Os coletivos das outras empresas também voltaram a circular nesse horário. No fim da tarde, por causa da interrupção do Trensurb, houve uma procura acima da média por ônibus para a Região Metropolitana, que partem de Porto Alegre.

Ônibus foram impedidos de circular no início da manhã (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

Após negociação tensa, veículos deixaram a garagem por volta das 8h30min (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

Trensurb

Contrariando decisão judicial que determinava o funcionamento pleno dos trens nos horários de pico (das 5h30min às 8h30min e das 17h30min às 20h30min) nesta sexta-feira, o Sindimetrô-RS não disponibilizou efetivo suficiente para operação dos trens, informou a Trensurb em nota. A empresa pediu desculpas à população e anunciou que tomará as medidas judiciais cabíveis, incluindo uma ação declaratória de abusividade de greve e a busca por ressarcimento pelos prejuízos financeiros por conta da paralisação. Os trens devem voltar ao normal no sábado.

Usuários da Trensurb ficaram sem transporte (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

Bancários

Bancários também paralisaram as atividades e realizam protestos em Porto Alegre. Já os trabalhadores da área da saúde participaram de manifestações, mas garantiram o atendimento à população.

Bancários aderiram à paralisação. Categoria realiza caminhada no Centro da Capital (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

Trabalhadores do Hospital de Clínicas protestaram (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

O ato faz parte  do Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral, convocado por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda a favor da democracia e contra a terceirização e as MPs (medidas provisórias) 664 e 665, que endurecem as regras para a concessão do seguro-desemprego, abono salarial, pensões por morte e auxílio-doença.

Foram registrados pela manhã bloqueios no trânsito na Zona Norte da Capital. Na avenida Assis Brasil, o protesto ocorreu perto da Fiergs, nos dois sentidos. No sentido bairro-Centro, pneus foram queimados. Outro ato aconteceu na avenida Baltazar de Oliveira Garcia. Os dois trechos foram liberados por volta das 9h.

Metalúrgicos partiram da avenida Farrapos em direção ao Centro e estudantes bloquearam o Túnel da Conceição, causando congestionamentos no trânsito. Todas as categorias concentraram-se em frente ao Palácio Piratini no início da tarde, onde um ato conjunto foi realizado.

Manifestantes concentraram-se na Rótula do Papa antes de seguir em caminhada (Foto Jackson Ciceri/O Sul)

Manifestantes caminham pelo Centro (Foto: Jacqueline Guedes/Especial/O Sul)

 

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