Um paraquedista brasileiro morreu após colidir com outro profissional durante um salto nos Estados Unidos. Giulianno Scotti, de 42 anos, era natural de Manaus, no Amazonas. O acidente aconteceu na última segunda-feira (1º), na Flórida.
Segundo o Departamento de Polícia de DeLand, cidade onde ocorreu o acidente, as investigações preliminares apontam que os dois profissionais colidiram no ar por volta das 14h (horário local). O corpo do brasileiro foi localizado em um quarteirão de uma avenida da cidade.
Segundo paraquedista
Ainda conforme a nota emitida pela polícia, as equipes de socorro tentaram salvar Giulianno, mas ele teve a morte declarada ainda no local onde foi achado. Já o segundo paraquedista foi socorrido e, de acordo com os agentes, teve apenas ferimentos leves.
“O corpo da vítima foi entregue ao Gabinete do Médico Legista do Condado de Volusia, que realizará uma autópsia para determinar a causa da morte”, diz o comunicado. Ainda não havia informação se o corpo do brasileiro será trasladado para Manaus.
Pelas redes sociais, admiradores de Giulianno lamentaram a morte dele. Muitos comentaram na última postagem do profissional, feita em dezembro do ano passado.
“Descanse em paz. De Ohio (EUA), orando por sua família”, disse Noreen Porter.
“Descanse no paraíso. Em oração por sua família e amigos”, escreveu Jessica Billings, que acompanhava as redes sociais do amazonense.
O Itamaraty se colocou à disposição para prestar assistência aos familiares do brasileiro.
Perfil
Giulianno utilizava as redes sociais para mostrar um pouco das suas aventuras pelos ares. Em diversos posts, o amazonense aparece saltando de paraquedas em vários lugares do mundo.
No dia 19 de dezembro do ano passado, ele fez uma publicação onde mostrava um sobrevoou no Rio Negro, no Amazonas. Em novembro de 2022, ele disse ter se mudado para o Parque Nacional do Grand Canyon, no Arizona.
Em julho de 2021, o paraquedista disse ter sofrido uma pequena lesão nas costas, o que o impediu de participar do Mondial-2020, que ocorreu na Rússia. As informações são do portal de notícias G1 e da CNN.