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Parlamento britânico aprova a polêmica lei de vigilância

Londres, capital do Reino Unido (Foto: AFP)

O Parlamento britânico aprovou uma série de medidas que concede à polícia e aos serviços de inteligência poderes de vigilância que alguns denunciam como os mais extensos de qualquer democracia ocidental.

A Lei de Poderes Investigativos permite, entre outras medidas, aos sites manterem o histórico de navegação durante um ano e autoriza o acesso ao mesmo pelas agências de segurança para facilitar as investigações.

Edward Snowden, ex-funcionário da NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos) que revelou a extensão do programa de vigilância americano, afirmou que são poderes “que superam os de muitas autocracias”.

“A Grã-Bretanha acaba de legalizar o sistema de vigilância mais extremo da história da democracia ocidental”, escreveu Snowden no Twitter. Essa é a principal atualização das leis de vigilância britânicas nos últimos 15 anos e foi aprovada na Câmara dos Lordes. Agora, falta apenas a ratificação pela rainha Elizabeth II para entrar em vigor.

A primeira-ministra Theresa May apresentou o projeto de lei em março, quando era ministra do Interior, e o descreveu como uma legislação de “vanguarda mundial”, que responde às mudanças no mundo das comunicações on-line.

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