Ícone do site Jornal O Sul

Partidos aliados ao presidente Michel Temer registraram traições na votação da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados

O governo quer reforçar a tese de que Temer foi vítima de uma conspiração. (Foto: Divulgação)

Praticamente todos os partidos da base de apoio a Michel Temer registraram traições na votação da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira (26). A começar pelo próprio PMDB: sete deputados da sigla votaram contra o projeto do Palácio do Planalto, entre eles o ex-ministro de Dilma Rousseff Celso Pansera (RJ).

Proporcionalmente, as maiores infidelidades ocorreram nas bancadas do Solidariedade (8 votos a favor e 5 contra a proposta) e do PSB (16 votos contra e 14 a favor), partido que fechou questão contra as reformas de Temer.

No PPS, que tem dois ministérios no governo Temer, a Defesa e a Cultura, 6 deputados votaram a favor da reforma e 3 contra, entre eles o líder da bancada, Arnaldo Jordy (PA). No PP do líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PB), 9 votos foram contra a reforma e 34 a favor. No PR, que controla o Ministério dos Transportes, houve 7 votos contra a reforma, entre eles o de Tiririca (SP).

Os partidos mais fiéis da base foram o DEM, com nenhuma traição, e o PSDB, que deu 43 votos a favor da reforma e apenas um contra, o de Geovania de Sá (SC). (Folhapress)

Sair da versão mobile