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PDT poderá apostar em Luciano Pinto para a Famurs

(Foto: Reprodução)

Flavio Pereira

O comando da Famurs, a Federação das Associações de Municípios do Estado, passa, no sistema de rodízio entre os maiores partidos, em julho, para o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, indicado pelo PT. Para 2016, a definição já foi tomada: o sucessor de Folador será um prefeito indicado pelo PDT.

Apostas regionais

Falta ainda um ano para esta definição. Alguns nomes do PDT já têm se apresentado aos seus colegas prefeitos e vice-prefeitos do partido, que votarão internamente. O nome ungido pelo PDT será aclamado pelos demais prefeitos, dentro do acordo. A cúpula do partido tem evitado interferir no processo, mas a estratégia do PDT colocada em prática na última eleição, valorizando o fortalecimento de regiões, produziu resultados e poderá ser levada em conta no caso da Famurs. Neste caso, o desejo de fortalecer o partido na região do Litoral Norte coincide com a disposição do prefeito de Arroio do Sal, Luciano Pinto, em colocar seu nome como opção para presidir a Famurs. Luciano, prefeito reeleito de Arroio do Sal, presidiu por duas vezes a Amlinorte (Associação dos Municípios do Litoral Norte) e admite buscar apoio junto aos prefeitos e vices do PDT para ser o presidente da Famurs indicado pelo partido.

Codesul em Porto Alegre

Terá o protagonismo do secretário da Agricultura, Ernani Polo, a primeira reunião conjunta entre os secretários de Agricultura do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul), nesta terça-feira, em Porto Alegre. Será na sede do BRDE, a partir das 9h. Ernani Polo, que será o anfitrião da reunião, anuncia que a pauta definida terá, entre os principais temas, o desenvolvimento de ações conjuntas e integradas voltadas a defesa agropecuária e avanço do status sanitário regional. Na oportunidade, Décio Coutinho, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Abastecimento, também estará participando das discussões com os titulares da pasta da agricultura dos quatro Estados do Codesul.

O caos em Rio Grande

A falta de maior mobilização política em Brasília está deixando à vontade a Petrobras para cancelar o contrato com o consórcio QGI, formado pelas empresas Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás para a construção de módulos e integração das plataformas P-75 e P-77, no estaleiro do consórcio no Polo Naval de Rio Grande. O prefeito, Alexandre Lindenmeyer, mostra-se preocupado com a pouca mobilização e com as graves consequências sociais que a medida trará na economia da região sul. Afinal, trata-se de um contrato com valor original da ordem de R$ 1,6 bilhão.

Nas mãos do adversário

Em pronunciamento oficial nessa segunda-feira, o presidente da Assembleia gaúcha, deputado Edson Brum (PMDB), garantiu que os fatos apresentados publicamente, envolvendo possível quebra de decoro do deputado Diógenes Basegio (PDT), serão levados a exame da Comissão de Ética da Casa. O caso é um prato cheio para a Comissão de Ética, presidida pelo deputado Juliano Roso, do PCdoB, adversário político de Basegio em Passo Fundo.

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