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Peemedebistas articulam antecipação de sua convenção para romper com Dilma

Para Cunha, antecipação é oportuna diante da deterioração do relacionamento com o governo (Foto: Renato Costa / Folhapress)

Com apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB- RJ), a ala da sigla favorável ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff já articula a antecipação, de março para janeiro, da convenção nacional do partido que deve decidir o seu rompimento com o governo federal.

Em retaliação a movimento do Palácio do Planalto para restituir Leonardo Picciani (RJ) à liderança da bancada da sigla na casa, os peemedebistas mobilizam diretórios estaduais a solicitarem formalmente a medida, nos próximos dias, à Executiva Nacional do PMDB.

O grupo calcula que pelo menos 15 de seus membros, de Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, já se mostram favoráveis à alteração na data.

Para antecipar a convenção, o regimento interno da legenda prevê dois dispositivos: convocação extraordinária pela Executiva Nacional ou então por uma parcela mínima de um terço (nove) dos diretórios estaduais. “O relacionamento com o governo federal está em ebulição e obviamente o partido discutirá se continua ou não aliado”, defendeu Cunha.

Com o apoio do vice-presidente Michel Temer, Picciani foi destituído da liderança do PMDB. Em seu lugar foi colocado Leonardo Quintão (MG), relator do novo código de mineração e que teve as suas duas últimas eleições financiadas com quase 2 milhões de reais de empresas do setor. (Folhapress)

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