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Pela primeira vez em mais de cem anos, o Japão registrou menos de 1 milhão de nascimentos

A queda na taxa natalidade ocorre pelo 10º ano consecutivo. (Foto: Nicholas Kamm/AFP)

Pela primeira vez desde 1899, quando teve início o recolhimento das estatísticas, os nascimentos anuais no Japão foram inferiores a 1 milhão. Esta é a principal conclusão da pesquisa mais recente realizada pelo Ministério da Saúde do país asiático sobre o assunto referente ao ano passado.

De acordo com os dados apresentados, o Japão enfrenta uma queda na taxa natalidade pelo 10º ano consecutivo. No entanto, em 2016, a relação entre o número de nascimentos no país, que foi de cerca de 977 mil crianças, e o de mortes no mesmo período foi realmente acentuada. Segundo a pesquisa, no ano passado, a taxa de natalidade na nação, ou seja, o número médio de filhos por mulher, foi de 1,44, com uma queda de 0,01 em relação ao ano anterior.

Essa diminuição, que parece discreta, mas que é preocupante, é mais significativa entre as mulheres mais jovens e de até 30 anos de idade e mais leve nas mamães no final dos seus 30 anos e no começo dos seus 40. Além disso, a ilha de Okinawa, no sudoeste do arquipélago, é o lugar onde mais nascem crianças na “terra do sol nascente”, com uma média de 1,95, enquanto a capital Tóquio tem a menor taxa de natalidade do país, de apenas 1,24.

Os nascimentos na nação asiática vêm enfrentando quedas logo após o seu “baby boom” da década de 1970, durante o qual se registrava uma média de mais de 2 milhões de nascimentos por ano. O número desceu para 1,5 milhão em 1984, para 1,1 milhão em 2005 e agora para o marco histórico de menos de 1 milhão. (ANSA)

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