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Pelo menos 70 criminosos foram presos e dez pessoas morreram em meio à onda de violência no Equador

A crise na segurança se intensificou após a fuga da prisão de José Adolfo Macías, conhecido como Fito, ocorrida no domingo. (Foto: Divulgação/Forças Armadas do Equador)

Desde o início da onda de violência que aterroriza o Equador, pelo menos 70 criminosos foram presos e dez pessoas morreram. As mortes foram confirmadas em Guayaquil e Nobol.

Na terça-feira (9), o presidente Daniel Noboa decretou “conflito armado interno” no país, em uma tentativa de controlar a situação. O decreto estabelece “a mobilização e intervenção das Forças Armadas e da Polícia Nacional no território nacional para garantir a soberania e a integridade territorial contra a criminalidade organizada transnacional, as organizações terroristas e os atores não estatais beligerantes”.

Segundo Noboa, as Forças Armadas devem “neutralizar” 22 grupos criminosos, que agora são considerados “organizações terroristas”. Diversas cidades do país registraram invasões – incluindo uma universidade e uma emissora de TV em Guayaquil –, explosões e sequestros.

A crise na segurança se intensificou após a fuga da prisão de José Adolfo Macías, conhecido como Fito, ocorrida no domingo (7). Ele é chefe da Los Choneros, uma das facções criminosas mais temidas do país.

O governo pretendia transferir Fito e outros chefes de facções para uma prisão de segurança máxima. Após a fuga de Fito, o presidente Noboa decretou estado de exceção.

“Não permitiremos que grupos terroristas destruam a paz do país”, afirmou o presidente equatoriano.

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