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Pesquisa Quaest: 49% dos entrevistados acham que Lula saiu mais forte politicamente após encontro com Trump na ONU

Numa rápida conversa com jornalistas antes do início da reunião, Trump disse ser "uma honra estar com o presidente do Brasil". (Foto: Reprodução)

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) aponta que 49% dos entrevistados acham que Lula saiu mais forte politicamente após o encontro com o presidente norte-americano Donald Trump na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York.

Para 27%, o petista saiu mais fraco e, para 10%, nem forte nem fraco. Não sabem ou não responderam 14%.

O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

As relações entre Brasil e Estados Unidos enfrentam uma crise, agravada em julho após o tarifaço de 50% anunciado por Trump contra produtos brasileiros.

No dia 23 de setembro, Trump usou parte do seu discurso na Assembleia Geral da ONU para afirmar que teve “uma excelente química” com o presidente brasileiro. Na ocasião, ele anunciou que os dois iriam se reunir em breve.

Na última segunda-feira (6), Lula e Trump conversaram por telefone. A ligação durou cerca de 30 minutos e tratou de assuntos econômicos, incluindo o tarifaço. Mais tarde, ao responder a perguntas de jornalistas, Trump disse que deve viajar ao Brasil em breve.

A pesquisa Quaest foi feita antes do telefonema. Para 46% dos entrevistados, Lula deveria se esforçar para se reunir com Trump. Para 44%, Lula deveria ser cuidadoso e esperar mais. Outros 10% não souberam ou não responderam.

Questionados sobre a possibilidade de reunião entre os dois, 51% responderam que Lula e Trump vão “se dar bem”. Outros 36% responderam que os dois não vão se dar bem após essa possível reunião, e 13% não souberam ou não responderam.

A pesquisa também perguntou se os entrevistados ficaram sabendo que Trump elogiou Lula na ONU. A resposta de 57% foi “sim”, e 43% responderam que “não”.

Questionados sobre qual deveria ser a postura de Lula diante das ações de Trump contra o Brasil, 65% dos entrevistados acham que deveria ser amigável, número que aumentou em relação a agosto, quando 58% tinham essa opinião.

Para 25%, a postura de Lula deveria ser dura, número que caiu em relação aos 33% dos entrevistados no levantamento de agosto. Para 3%, a postura não deveria ser nem dura nem amigável. Eram 5% antes. Não sabem ou não responderam 7%, contra 4% em agosto.

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