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Pesquisa revela planos dos brasileiros para quando a pandemia acabar

Segundo o MP, cerca de cem vítimas foram lesadas pela empresa. (Foto: EBC)

O que mais passa pela cabeça do brasileiro a não ser a pergunta: “Quando será decretado o fim da pandemia”? Nesta semana, uma pesquisa divulgada pela Bateiah.com, empresa de pesquisa, revelou os principais desejos da população após o fim do isolamento social. Segundo o estudo, ir à igreja e fazer turismo por novas cidades de ônibus, carro ou avião estão no topo do ranking nacional.

No levantamento, 26% declararam que sentem vontade de retornar às igrejas. A diferença é de 9% em relação às outras possibilidades da lista. O turismo aparece em seguida, com 17,8%, dividido em pequenas e grandes distâncias; em terceiro, a ida a centros de comércios populares, com 14,5%; em quarto, os restaurantes, com 11,1%; e em quinto, academias de ginástica, com 9,5%.

No Estado do Rio de Janeiro, o desejo de circular livremente por centros populares de comércio, como a Rua Uruguaiana, no Centro, encabeça a lista de prioridades, com 21,4%. Atrás dele, fica a vontade de ir a igrejas, shows e teatros.

A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil alcançou, nesta semana, o menor índice desde abril de 2020, quando começou a ser medida: 0,60, segundo o Imperial College de Londres. O dado foi atualizado na segunda-feira. Isso aumentou o otimismo, mas ainda é preciso cautela. O levantamento da Bateiah.com foi realizado com 1.455 pessoas de todos os estados do Brasil entre os dias 8 e 27 de julho deste ano por meio de telefonemas. O nível de confiança é de 95%. Na pesquisa, foram citadas as seguintes opções: igrejas; centros de comércios populares; turismo de curta distância (de carro ou ônibus); restaurantes; academias de ginástica; teatros e shows; eventos profissionais (como feiras e congressos); turismo de longa distância (avião); parques; e shoppings.

No estado do Rio, 346 pessoas participaram, entre moradores da Região Metropolitana, capital e interior. Os números, ponderados estatisticamente de acordo com o peso do estado, equivalem a 10% do total da pesquisa.

No levantamento estadual do Rio, cinco desejos entraram em destaque: a ida aos centro de comércios populares, com 21,4%; às igrejas, com 19,5%; aos teatros e shows, com 13%; os turismos de curta distância, de carro ou ônibus, com 10,8%; e as academias de ginástica, com 9,3%.

Por áreas, o interior (22,9%) e a Região Metropolitana (18,6%) foram os maiores responsáveis pela posição do ranking. Em relação ao desejo pelos centros comerciais, houve quase o dobro do aumento em ambas as regiões, se comparado com a capital do Rio, que atingiu 11,2%. Na mesma linha, o interior e a metrópole também influenciaram no desejo pela igreja, que chegou à porcentagem de 19,8% e de 20,3%, respectivamente, em relação ao Rio, com 13,8%.

Segundo o sociólogo Fabio Gomes, diretor do Bateiah.com, há um costume maior de frequentar a igreja nessas áreas:

“Em muitas pesquisas que fazemos no Rio, muitos dizem que são católicos, mas não praticam. Em áreas como interior e Região Metropolitana, isso acontece com menos frequência. Quando vamos na Baixada Fluminense, por exemplo, o número de igrejas é superior se comparado com a cidade. É algo comportamental e de costume da área.”

Mesmo que o costume não seja lá tão forte quanto nas outras áreas do levantamento, segundo o sociólogo, na capital, a preferência foi pelas igrejas, com 13,8%. Entretanto, um ponto foi frisado: as outras opções ficaram bem próximas do topo da tabela. O turismo de carro e de ônibus apareceu com 11,9%, seguido pela vontade de ir aos centro comerciais populares (11,2%); teatro e shows (10,9%); e restaurantes (10,6%)..

No interior e Região Metropolitana, o cenário se altera. Centros comerciais e igrejas ficam no alto da lista com pouca diferença entre as porcentagens. Mas teatros e shows, turismo e outros tipos de diversão ficam bem mais distantes dos primeiros do ranking.

No interior, por exemplo, centros comerciais aparecem com 22,9% e igrejas com 19,8%. Em contrapartida, houve um salto de 6,3% até o próximo da tabela. Teatros e shows somam 13,5%; turismo de carro e ônibus chega a 10,4%; e academias de ginástica ficam em 9,4%.

Na metrópole, as Igrejas atingem 20,3% seguido de centros comerciais com 18,6%. Quase igual ao interior, o próximo da lista cai 6% na preferência, com turismo de curta distância, com 12,6%; teatros e shows, com 11,2%; e turismo de longa distância, com 10,1%. As informações são do jornal Extra.

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