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Pesquisadores de uma universidade dos Estados Unidos descobriram que é possível localizar partículas do coronavírus no ar

Foram identificadas substâncias do sistema imunológico que agem de forma mais intensa à infecção. (Foto: Visual Science)

Pesquisadores da Universidade de Nebraska, nos EUA, divulgaram o resultado de um estudo que aponta que é possível localizar no ar partículas virais do novo coronavírus. E, além disso, os cientistas conseguiram pela primeira vez replicar (multiplicar em laboratório) o material do vírus que estava em suspensão.

A descoberta reforça a hipótese de que o vírus é transmissível não somente por saliva, tosse ou espirro, mas também por gotículas que as pessoas expelem quando conversam ou expiram e que são tão leves que podem ficar suspensas no ar durante muito tempo se o ambiente não tiver ventilação suficiente.

Os resultados são preliminares e não foram revisados pelo comitê de leitura de uma revista científica, que deverá analisar se o método usado na pesquisa é confiável. O estudo foi publicado na segunda-feira (20) no site web medrxiv.org, onde a comunidade médica pode analisá-lo e comentá-lo livremente.

Extração das partículas

A mesma equipe já havia publicado em março um estudo que provava que o vírus persistia no ar de quartos de hospital que recebiam pessoas infectadas.

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