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Pesquisadores que buscam a Arca de Noé em montanha dizem ter achado possíveis quartos e corredores

A arca bíblica poderia estar escondida na Formação Durupinar, na Turquia, acreditam os pesquisadores. (Foto: Reprodução)

Pesquisadores que acreditam ter encontrado a Arca de Noé, estrutura descrita na Bíblia, identificaram possíveis quartos e corredores na estrutura. O projeto Noah’s Ark Scans anunciou as novas descobertas na segunda-feira (19) sobre a estrutura possivelmente bíblica, feita pelo homem, sob um monte remoto em forma de barco na Turquia.

A equipe formada por pesquisadores turcos e americanos divulgou “descobertas animadoras” após análises recentes de solo e uma reanálise de varreduras de radar de penetração no solo (GPR) de 2019.

A estrutura geológica de 163 metros de comprimento, composta de limonita – um minério de ferro – e conhecida como Formação Durupinar está localizada aproximadamente 35km ao sul do cume do Monte Ararat, na Turquia, perto da fronteira iraniana, no distrito de Doğubayazıt, em Ağrı. A dimensão se assemelha muito ao porte relatado da arca, de acordo com a Bíblia.

“Esses resultados fornecem evidências convincentes de uma estrutura única, potencialmente feita pelo homem, abaixo da superfície, distinta do fluxo de lama circundante”, afirmaram os cientistas, de acordo com o “Daily Star”.

Novas amostras de solo coletadas no sítio de Durupinar em setembro de 2024 e analisadas em dezembro de 2024 mostram níveis significativamente mais altos de matéria orgânica e potássio em comparação com as áreas circundantes. Os pesquisadores afirmam que essas descobertas sugerem a presença de madeira em decomposição ou outros materiais orgânicos, consistentes com uma grande estrutura antiga preservada dentro do fluxo de lama.

“A composição do solo é marcadamente diferente do fluxo de lama natural, indicando algo extraordinário neste local”, declarou William Crabtree, o principal cientista especialista em solo do projeto.

Um representante do Noah’s Ark Scans havia dito ao jornal “The Sun” no mês passado que estava confiante em descobrir a verdade nos próximos anos e já expôs seus planos de escavação.

“O local fica num fluxo de terra ativo com invernos rigorosos, então proteger a área é nossa principal prioridade”, declarou o principal pesquisador do projeto, Andrew Jones. “Nos próximos anos, nossos parceiros universitários turcos conduzirão testes não destrutivos, como amostragem de solo, varreduras de radar e outros métodos para determinar se as estruturas que detectamos são realmente artificiais ou simplesmente formações naturais. Somente depois de reunirmos evidências suficientes e termos um plano de preservação adequado em vigor, consideraremos a escavação”, acrescentou ele. As informações são do jornal Extra.

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