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Petrobras encerra 2015 com 28 ações judiciais nos Estados Unidos

Os investidores alegam que a Petrobras burlou as regras do mercado acionário dos Estados Unidos ao não divulgar corretamente as perdas com o esquema de corrupção na empresa, investigado pela Lava-Jato.

Mais três investidores entraram com processo contra a Petrobras na Corte de Nova York (EUA) na última semana de 2015. Com isso, a petroleira já é alvo de 28 ações individuais abertas nos Estados Unidos por causa da Operação Lava-Jato, além de uma ação coletiva. Dois fundos entraram com ação individual na quarta-feira. Um deles foi o Manning & Napier, com sede no Estado de Nova York e 37 bilhões de dólares de ativos sob gestão.

O outro foi a gestora State Street Cayman Trust Company, com sede nas Ilhas Cayman. No dia 28 de dezembro, quem entrou com ação foi o fundo Janus Overseas Fund, da gestora Janus Capital, que tem sede no Estado do Colorado e administra cerca de 190 bilhões de dólares.

Os investidores alegam que a Petrobras burlou as regras do mercado acionário dos Estados Unidos ao não divulgar corretamente as perdas com o esquema de corrupção na empresa, investigado pela Lava-Jato. Com o avanço das investigações, os preços dos papéis despencaram, provocando prejuízo para os investidores. A Petrobras tem papéis listados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês). A quantidade de ações individuais contra a Petrobras surpreendeu o próprio juiz que cuida do caso, Jed Rakoff, de acordo com um comentário dele em um documento da Corte. Além dos processos individuais, há uma ação coletiva, que representa todos os demais investidores. (AE)

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