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Petrobras corta o preço da gasolina em 5,6% para distribuidoras

Preço de venda passará a ser, em média, de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro. (Foto: ABr)

A Petrobras anunciou nessa segunda-feira (2) uma redução de R$ 0,17 no preço médio do litro da gasolina vendido para as distribuidoras. A medida vale a partir desta terça (3) e a expectativa é que chegue também nas bombas de combustíveis.

O preço médio da gasolina A passará a ser de R$ 2,85 por litro — uma redução de R$ 0,17, o equivalente a 5,6%.

Segundo o economista e professor da Universidade de Taubaté (Unitau), Edson Trajano, a tendência é que parte dessa redução chegue aos consumidores e seja aplicada assim que houver a troca o combustível que está nas bombas atualmente.

“Essa redução de 17 centavos é para chegar aos postos assim que for substituído o combustível que já está nas bombas atualmente. Quando se faz a troca, já se faz a troca com esse preço menor”, avaliou.

“Esse é um momento que o consumidor tem que ficar muito atento na hora de abastecer, porque algumas redes podem reduzir preços mais rapidamente que outras”, acrescentou.

Ainda de acordo com Trajano, mesmo com a queda no valor às distribuidoras, as redes de postos de combustíveis podem tentar adiar essa redução, com o objetivo de aumentar o lucro.

“A Petrobras, principalmente o governo, espera que isso replique na redução do preço da gasolina, mas muitos comerciantes do setor dono de redes de postos podem tentar retardar ao máximo essa redução nos preços finais como alternativa para maximizar seu lucro”, finalizou.

O empresário Pedro Paiva, que tem 16 postos de combustível em São José dos Campos e na região, estima que a redução para os consumidores chegue a R$ 0,12. “Acho que em torno de dois a três dias já começa a baixar o preço”, disse.

Preços na bomba

Segundo a Petrobras, os preços praticados pela empresa representam apenas cerca de um terço do valor final pago pelos consumidores nos postos.

A petroleira explica que o preço da gasolina nas bombas é composto por diversos fatores, além do valor cobrado pela estatal.

— São eles:

* Custos e margem de lucro de distribuidoras e revendedores;
* Custo do etanol anidro, que é misturado à gasolina A para formar a gasolina C;
* Impostos federais, como Cide, PIS/Pasep e Cofins;
* Imposto estadual (ICMS), cuja alíquota varia conforme a unidade da federação.

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