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PGE mapeia escolas ocupadas para auxiliar na solução de impasse entre estudantes

Alunos ocupam o Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre. (Foto: Jackson Ciceri/ O Sul)

A PGE (Procuradoria-Geral do Estado) está realizando o mapeamento de cada ocupação de escola de forma individual, na Capital e no interior, para conhecer a realidade das reivindicações dos estudantes. Por se tratar de um movimento heterogêneo, a identificação de pautas comuns é uma das alternativas para a construção de uma solução consensuada das demandas.

Para a procuradora-geral adjunta para Assuntos Institucionais, Ana Cristina Tópor Beck, o objetivo nesse momento é “estabelecer um canal de diálogo com os alunos e de entendimento que seja adequado às particularidades de cada escola, na busca de uma solução pacífica para o impasse”.

A Procuradoria, por meio do seu gabinete, da Comissão de Direitos Humanos e dos procuradores do Estado lotados no interior, tem atuado com a Seduc para identificar as reivindicações, buscando alcançar a harmonização dos interesses da comunidade escolar e do Estado.

Na quarta-feira (1º), a PGE e a Seduc receberam um grupo de estudantes e entidades estudantis que estão ocupando escolas estaduais. Também foi realizada reunião com representantes de todas as Coordenadorias Regionais de Educação. No encontro, os estudantes entregaram documento de reivindicações em nome de 50 escolas ocupadas. Na lista de demandas estão os problemas estruturais, a merenda escolar, o PL 44 e a gestão democrática das escolas.

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