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Pix fora do ar: O Bradesco, a Caixa, o Nubank e outros bancos ficaram sem o serviço temporariamente

Fortemente divulgado pelos bancos, ele já é considerado superior aos métodos tradicionais (TED e DOC) por pelo menos 60% dos usuários. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Pix, método de pagamentos instantâneos que foi lançado oficialmente pelo Banco Central em novembro de 2020 foi recebido pelos Brasileiros de braços abertos, já representando 78% de todas as transações bancárias no país. Fortemente divulgado pelos bancos, ele já é considerado superior aos métodos tradicionais (TED e DOC) por pelo menos 60% dos usuários, não só pela velocidade nas transações como também pela ausência de taxas extras.

Mas como na vida nem tudo são flores, na quinta-feira (11) o Pix saiu do ar para diversos correntistas, fazendo os clientes terem de voltar a usar, ainda que momentaneamente, os métodos antigos de transferência e pagamento.

A Nubank exibia no app a mensagem descrevendo o problema e sugerindo que usuários utilizarem TED, deixando clara a limitação dos horários. No Twitter, a fintech deixou claro que estava trabalhando pra resolver o problema.

O Bradesco também revelou a existência de problemas com o Pix em uma publicação na rede social do passarinho azul, porém, afirmou que o acesso já estava normalizado (apesar de muitos clientes ainda não conseguirem utilizar o método de pagamentos).

Itaú “jogou a bola” para a Nubank, alegando que o problema era com a fintech e não com o serviço em si, sugerindo que clientes usassem outros métodos de transferência. A Caixa parece que decidiu simplesmente ignorar o problema, não publicando nada sobre o assunto.

De acordo com o Banco Central não houve problema nos sistemas do BC, e sim, uma situação que afetou poucas instituições. A Nubank confirmou a existência de um problema com a RTM, provedor que fornece a conexão com o BC. A boa notícia que o sistema já foi normalizado e as transações estão sendo processadas.

Dados

Após dois vazamentos de dados em massa no Brasil, que envolveram até mesmo autoridades da república, como o presidente Jair Bolsonaro, e a venda dessas informações na deep web, a preocupação do brasileiro sobre a segurança da sua privacidade na internet cresceu, o que proporcionou o surgimento de sites para este tipo de consulta, como o Fui Vazado.

Mas você sabia que o Banco Central do Brasil (BC) já oferece um serviço que possibilita ao cidadão consultar todas as contas bancárias, financiamentos e dívidas abertas em seu nome? Trata-se do Registrato, que fornece relatórios sobre a vida financeira de todos os correntistas dos bancos que atuam no Brasil.

Acessar o Registrato é simples, caso você seja correntista da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, Santander, Itaú, Bradesco, Sicredi ou Sicoob, a solicitação do acesso pode ser feita diretamente pelo pelo aplicativo do banco ou pelo internet banking. Outra opção de acesso é por um certificado digital.

Cada banco tem um caminho diferente para acessar o serviço e conseguir o PIN para finalizar o cadastro através do aplicativo, caso o cadastramento seja por meio do internet banking, você precisará preencher seus dados na página do Banco Central, que irá gerar um código alfa numérico chamado de frase de segurança, que precisa ser validada no site do banco.

Depois disso, você deverá definir o e-mail e a senha para cessar o Registrato. Dentro do site, é possível gerar quatro tipos de relatórios: Suas chaves Pix, suas dívidas, suas operações na bolsa de valores e os bancos em que você é correntista.

Os bancos digitais, como Nubank, Next e Neon, não possuem a opção de solicitação de acesso em seus aplicativos. Caso você só tenha conta em um desses bancos, será necessário fazer uma solicitação de acesso por meio de um protocolo digital, o portal por onde estão sendo encaminhados os documentos para o BC durante a pandemia da Covid-19.

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