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Polícia Federal apreende carros de luxo, relógios e joias em operação contra hackers

O governo confiscou, desde 2020, mais de R$ 1 bilhão em bens de criminosos. (Foto: PF/Divulgação)

A PF (Polícia Federal) realizou, na manhã desta quarta-feira (22), a Operação CyberCafé, contra um grupo criminoso especializado na prática de fraudes eletrônicas. Duas pessoas foram presas.

Durante a ação, os policiais apreenderam carros de luxo, joias e relógios. Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária em Florianópolis e Araçatuba, além de 18 mandados de busca e apreensão nos estados do Espírito Santo (11), Minas Gerais (4), São Paulo (2) e Santa Catarina (1).

Os mandados de busca no ES foram cumpridos em Vila Velha, Guarapari, Venda Nova do Imigrante, Serra, Conceição do Castelo e Pinheiros. Os nomes dos presos e investigados não foram divulgados.

Também foram executadas medidas de sequestro de bens no valor aproximado de R$ 6 milhões, que incluem a apreensão de veículos de luxo e o sequestro de depósitos em contas bancárias, criptoativos e imóveis.

Segundo a PF, o objetivo das ações, além do cumprimento das ordens judiciais, é obter novos elementos de prova para desmantelar o grupo.

Ainda de acordo com a polícia, as investigações se iniciaram após a Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) identificar o grupo especializado em fraudes bancárias atuando no Espírito Santo.

A investigação conseguiu identificar a existência do grupo, composto ao menos por três núcleos (hackers/atacantes, intermediadores e beneficiários), que se utilizava de serviços de invasão de contas bancárias, por meio da internet, para desvio de valores ou para quitação de boletos, em especial, de dívidas tributárias junto à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) do ES.

Segundo a PF, os hackers/atacantes acessavam ilegalmente as contas das vítimas mediante ataque phishing ou acesso remoto, desviando os valores para contas dos beneficiários ou para pagamento de boletos da Sefaz. Já os intermediadores eram responsáveis pelo recrutamento dos beneficiários e deles recebiam os valores frutos das fraudes, repassando parcela dos valores auferidos com o crime aos hackers. As informações são do portal de notícias G1.

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