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Polícia Federal conclui, em segundo inquérito, que não houve mandantes no ataque a faca contra Bolsonaro

Adélio Bispo esfaqueou Bolsonaro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018. (Foto: Reprodução de TV)

A PF (Polícia Federal) concluiu, em um segundo inquérito, que não houve mandantes para o ataque a faca contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) durante a campanha presidencial de 2018.

De acordo com a investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais e entregue na quarta-feira (13) à Justiça Federal, o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução.

“O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida”, destaca o delegado no inquérito.

Ainda segundo as investigações, não foi comprovada, por exemplo, a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime (cogitação, preparação e execução).

O primeiro inquérito sobre o caso foi concluído em setembro de 2018, mesmo mês e ano em que o crime ocorreu. A investigação inicial já havia considerado que Adélio Bispo agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação teria sido “indubitavelmente política”. Ele, então, foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional.

A segunda apuração foi iniciada por decisão da própria PF para assegurar que não houve a participação de terceiros, com um eventual mandante – hipótese que acabou sendo descartada pela corporação.

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