Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de outubro de 2015
A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (01), a terceira fase da Operação Acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), a primeira-dama Carolina Oliveira e o empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené.
Entre os alvos estão a casa do presidente da Cemig, Mauro Borges, na capital mineira. Assim como Pimentel, Borges é ex-ministro do Desenvolvimento. Ele assumiu a pasta em 2014, no último ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff. A Operação Acrônimo apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Pimentel para o governo mineiro, em 2014.
Bené, um empresário ligado a campanhas do PT, é o pivô da operação. No ano passado, foram encontrados 113 mil reais em dinheiro vivo dentro de um avião turboélice que transportava o empresário, o que motivou as investigações da PF. A aeronave apreendida pertence às suas empresas. Entre os demais alvos da fase deflagrada nesta quinta-feira estão as sedes das empresas Marfrig e Odebrecht Ambiental, em São Paulo.
Ao todo, a PF cumpre 40 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Não há mandados de prisão. Bené foi preso em maio deste ano e deixou a cadeia após pagamento de fiança. Tanto ele quanto Pimentel negam ter cometido irregularidades. (Folhapress)