A sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio de Janeiro (RJ), foi alvo na manhã dessa quinta-feira de mandado de busca e apreensão na Operação Acrônimo, deflagrada pela PF (Polícia Federal). A entidade informou que o mandado foi cumprido “dentro da maior tranquilidade” e que colaborou com o trabalho da PF. As buscas foram autorizadas pela Justiça.
Os agentes federais chegaram às 7h30min na antiga sede José Maria Marín e permaneceram durante 2 horas e 30 minutos no local. Eles apreenderam alguns documentos, relacionados à prestação de serviço de uma empresa de consultoria.
A investigação corre sob sigilo, pois envolve suspeitas de irregularidades na campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além da CBF, Casino, Marfrig, Caoa, Camargo Correa, Odebrecht Ambiental e a casa do presidente da Cemig, Mauro Borges (também ex-ministro do Desenvolvimento), em Belo Horizonte, foram alvos da investida. Foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP), Belo Horizonte, Brasília (DF), Anápolis (GO) e Rio.
Nota
“A CBF informa que a Polícia Federal cumpriu em sua sede, nesta data, mandado de busca e apreensão em inquérito que nada se relaciona a suas atividades ou dirigentes. A diligência transcorreu dentro da maior tranquilidade e com total colaboração desta entidade”, informou em nota a confederação.
