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Polícia Federal indicia Vale, Samarco e sete executivos por tragédia do desastre ambiental em Mariana

O rompimento da barragem de Fundão causou a morte de 19 pessoas e um rastro de destruição. (Foto: Fabio Braga/Folha Imagem)

A PF (Polícia Federal) indiciou a Samarco, a Vale (dona da Samarco), a empresa VogBR e mais sete executivos e técnicos por crimes ambientais provocados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).

Segundo a corporação, entre os indiciados está o diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi.
Também foram indiciados o coordenador de monitoramento das barragens, a gerente de geotecnia, o gerente geral de projetos e responsável técnico pela barragem de Fundão, o gerente geral de operações, o diretor de operações, e o engenheiro da VogBR – consultoria responsável pela declaração de estabilidade da barragem, emitida em julho de 2015.

Conforme a PF, eles foram indiciados por causar poluição em níveis que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora, como previsto no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais.
A polícia especificou cargos, mas não mencionou os nomes dos indiciados em nota enviada à imprensa.

Desastre ambiental

A barragem de Fundão se rompeu no dia 5 de novembro de 2015, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetando Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce. Os rejeitos também atingiram mais de 40 cidades no Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. (AG)

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